Agosto chegou e marca o início da corrida eleitoral

A pouco mais de um ano para as eleições, o início do mês de agosto marca o marco zero da corrida rumo ao Paço Municipal. A partir de agora, as articulações começam a se desenhar e teremos definido um panorama geral do que poderá acontecer em outubro do ano que vem.

Para o cargo máximo da política municipal, de um lado temos o atual prefeito, Kiko Teixeira, que está intensificando obras e cooptando nomes importantes que poderiam engordar a oposição para garantir mais um período de quatro anos à frente da cidade. De outro, em meio a uma série de postulantes, o destaque vai para Clóvis Volpi, prefeito da cidade por 8 anos (entre 2005 e 2012) e que aparece com força em sua intenção de voltar ao comando de Ribeirão Pires.

Além deles, correndo por fora (neste momento), destacamos o vereador Amigão D’Orto que nunca escondeu que exerceria apenas um mandato e concorreria a prefeito e Lair Moura, a Lair da APRAESPI. Ambos contam com considerável simpatia do eleitorado e têm plenas condições de surpreender. Fora esses quatro, é seguro dizer (com base na movimentação atual) que dificilmente aparecerá outro nome com força suficiente para disputar as eleições.

Em se tratando das eleições legislativas, a história é completamente diferente. A atuação discreta faz com que a maior parte dos vereadores da atual legislatura não tenha conseguido grande destaque o que, com as novas regras que inibem as coligações e valorizam as legendas individualmente, pode ser uma ferida de morte na intenção de buscar uma reeleição.

Para piorar a situação dos nobres edis, como mostramos em reportagem publicada nesta edição, a maior parte das legendas não teria condições de inscrever seus filiados se as eleições fossem hoje, o que reduziria sobremaneira o número de vagas para eventuais candidatos, limitando muito as escolhas dos eleitores. Isso é uma prova de que, de fato, o pleito do ano que vem ainda não entrou na ordem do dia.

Em análise fria, isso significa o fim das candidaturas aventureiras e também dos partidos de aluguel. A tendência é que figuras mais conhecidas e com bases consolidadas se elejam com relativa facilidade. Desta feita, abrem-se as portas para que tenhamos uma espécie de “renovação reversa”, com a volta de vários políticos “das antigas” que ficaram sem mandato nesta legislatura.

Com isso, ficará no ar a pergunta: será que o povo se cansou do dito “novo” e irá promover a volta da “velha guarda”? Veremos essa resposta nos próximos meses.

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