Uma grande mãe chamada Brasil

Publicamos uma matéria a respeito das realizações da Secretaria de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires e, em nosso site, uma munícipe emendou uma série de reclamações a respeito da situação da Saúde da cidade.  Questionando a vinda dos médicos cubanos, em parceria com o Governo Federal, no Programa Mais Médicos a leitora disse que os doutores vieram para substituir os profissionais brasileiros. Ontem no Jornal Nacional foi divulgado que mais dois médicos cubanos deixaram o programa, totalizando 14 desistências desde que o programa foi implantado no país. A alegação dos mesmos é de que estão recebendo pouco para trabalhar o mesmo que outros profissionais do programa. São 11.100 médicos vindos de Cuba para atuar na medicina brasileira, e cada um custa aos cofres públicos 10 mil reais, mas apenas R$2.900 vão para seus bolsos enquanto o restante, R$7.100 é destinado para Cuba, ou seja, o Governo Brasileiro acaba “gastando” quase R$80 milhões a cada mês”.

Sobram apenas pouco mais de R$32 milhões para os médicos, que muitos consideram escravos modernos, importados pelo Governo, como fora dito assim que os primeiros chegaram ao Brasil.

Os últimos dois protagonistas da debandada cubana do programa Mais Médicos, Raul Vargas e Ocanis Barrego, trabalhavam em Senador José Porfírio no Estado do Pará, e solicitaram junto a AMB (Associação de Médicos Brasileiros), asilo político, algo anunciado por muitos quando o programa foi instalado.

Enquanto isso, o brasileiro preocupado com a Copa, agora tem que pensar na greve dos metroviários que está anunciada para esta quinta-feira e que promete atrapalhar a vida de milhões de usuários. A greve foi anunciada depois que o Governo do Estado não aceitou pagar o reajuste de 16,5% pedido pelo sindicato, oferecendo apenas 8,7% com reajuste inflacionário. O piso salarial da classe, hoje, é de R$ 1.323,55.

Aos trancos e barrancos, aproveitando a “crise” nacional, onde parece que o Governo perdeu as rédeas da situação, classes trabalhadores começam a lutar por seus direitos, sejam brasileiros ou cubanos. Tudo parece um convite, em um outdoor que diz: “Venha ao Brasil, onde mesmo não sendo daqui, você conquista seus direitos na base do grito”.

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