Quase batemos na trave

Como já diz o ditado, ‘de grão em grão a galinha enche o papo’

A Copa do Mundo continua a todo vapor. Amanhã (sábado), a fase de oitavas-de-final começam com grandes expectativas. Primeiro porque, logo de cara, Uruguai x Portugal e Argentina x França se enfrentam – com os argentinos renascidos após sua quase desclassificação na fase de grupos. Segundo, porque a atual campeã Alemanha conseguiu a proeza que a Argentina não “conseguiu” e já está fora da Copa.

Há também a presença da Inglaterra (que desde a década de 1960 não sabe o que é ganhar uma Copa e que, em 2006, foi desclassificada injustamente após gol legal anulado) e a excelente geração da Bélgica, que começou a primeira fase com tudo.

Já o Brasil… Ah, o Brasil… Após estrear com sofrido empate por 1 x 1 com a Suíça, nossa seleção melhorou no segundo jogo, diante da Costa Rica. Porém, o bendito gol não saía de jeito algum. Com Neymar bem abaixo de seu rendimento normal e bastante irritado – vale destacar que o camisa 10 do Paris Saint-Germain correu contra o tempo para disputar a competição -, os tentos – dois – só foram sair nos minutos finais.

Até então, o melhor jogador do Brasil era Phillipe Coutinho, que marcou belíssimo gol contra os suíços e o primeiro diante dos costarriquenhos. Na última quarta-feira (27), todavia, apesar de que, de um modo geral e coletivamente falando, o Brasil se apresentou bem, não houve um destaque individual.

Neymar pareceu mais relaxado e concentrado, arriscando mais jogadas importantes. Já Coutinho rendeu abaixo dos jogos anteriores, mas deu o passe para o primeiro gol, marcado por Paulinho. O Brasil terminou a fase de grupos com sete pontos, dois a mais que a Suíça, classificando-se em primeiro. Na segunda (2), encara o México, às 11h.

Após estes três primeiros jogos, o balanço que se pode fazer é que a seleção brasileira superou o nervosismo – e excesso de confiança – da primeira partida e parece estar evoluindo gradativamente. Como já é marca registrada das equipes montadas por Tite, a defesa se mostra sólida e o ataque, “contido”. Mas, como já diz o ditado, “de grão em grão a galinha enche o papo”.

Para a partida diante dos mexicanos, a seleção segue sem a presença de Douglas Costa (que poderia entrar na vaga de Willian, que vem jogando abaixo do esperado) e o lateral-direito Danilo (que “perdeu” a vaga para um surpreendentemente tranquilo Fágner), ambos lesionados.

Já o lateral-esquerdo Marcelo, que saiu com dores lombares do jogo de quarta, ainda é dúvida. Mas, caso sua lesão o impeça de atuar, podemos ficar tranquilos, pois o experiente Filipe Luís entrou e deu conta do recado.

Agora, basta esperarmos a segunda chegar e, antes de irmos trabalhar, nos ligarmos na TV e torcer para que a seleção brasileira entre com “sangue nos olhos”, assim como nosso mascote, o Canarinho Pistola.

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