Ponto de equilíbrio

“O importante é chegar-se a um entendimento, de forma que todos – sobretudo a natureza – saiam satisfeitos”

Desde o surgimento do ser humano na Terra, a mãe natureza “briga” para manter seu espaço intacto. Afinal, sempre usufruímos de seus recursos para nos saciarmos, seja para matar a fome, a sede ou a gana por dinheiro.
No caso de nossas necessidades fisiológicas, tanto frutos, quanto animais e demais itens comestíveis de nossa fauna e flora foram e continuam sendo caçados, capturados, mortos. A quantidade, porém, só aumentou conforme os séculos passaram, o que foi um dos causadores da extinção de muitos animais, por exemplo.
Outro fator que contribui para a destruição do planeta é o desmatamento que, infelizmente, é muito comum, cometido de forma desenfreada, muitas vezes na ilegalidade e em busca de madeira. Alguns animais também são caçados de forma ilegal, como os jacarés, que têm suas peles transformadas em produtos.
Com o maltrato à vida na Terra, as ONGs protetoras dos animais e da fauna e flora (como SOS Mata Atlântica e Greenpeace) eclodiram no mundo todo nas últimas décadas. Algumas sérias em seu trabalho, outras nem tanto, só se aproveitando da mídia.
Sendo assim, é natural que qualquer empreendimento que vá mexer com o que nos restou da Terra seja questionado. Um exemplo atual disso é o projeto de um centro logístico a ser construído na próxima década em Paranapiacaba. Conforme você, caro leitor, poderá conferir nas próximas páginas, os responsáveis pelo empreendimento afirmam que haverá pouco impacto e que 20% da área original será afetada. Por outro lado, moradores e ambientalistas questionam a veracidade de tais informações, sugerindo efeito negativo no clima e na biologia do local.
O importante, nesta questão, é chegar-se a um entendimento. Achar um ponto de equilíbrio, de forma que todos – sobretudo a natureza – saiam satisfeitos. Mas ainda há muito a ser feito. Precisamos botar a mão na consciência ao mexer com a mãe Terra e coibir àqueles que não possuem consciência nenhuma, porque, senão, logo só restarão as resistentes baratas.

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