O próximo gestor

Falta mais de um ano para os eleitores irem às urnas escolher seus representantes na Câmara e na Prefeitura. Mas como já abordamos em outros editoriais, o movimento nos bastidores políticos à procura do nome certo para encarar a disputa é intenso.

Em Ribeirão Pires, o pupilo que contará com o apoio do prefeito Clóvis Volpi (PV) para sucedê-lo será conhecido dentro de dois meses, como afirmou o Chefe do Executivo durante sua prestação de contas, realizada na noite de segunda-feira (14). Segundo ele, quatro nomes estão sendo estudados.

No evento intitulado “Ribeirão Pires, ontem, hoje e amanhã”, o prefeito deu várias ‘deixas’ de como seria o sucessor ideal. Em uma delas, disse que os gestores devem ser apaixonados pela cidade. “Precisamos tomar cuidado de quem se infiltra na cidade com intuito de utilizá-la em beneficio próprio”, alertou.

Recomendou também que o próximo prefeito, independente se for de situação ou oposição, não poderá discordar da economia da cidade, para que o andamento das finanças continue com fôlego e seja possível investir, sem se afundar em um mar de dívidas. Segundo ele, as contas que serão deixadas a pagar quando ele deixar o cargo são poucas, e não é por uma questão de dinheiro, mas por se tratarem de dívidas de tempo, com longo prazo para serem quitadas.

Ele destacou ainda que o próximo gestor deverá ter um olhar diferenciado para uma específica área da cidade, por ser propensa a permitir o crescimento do município: Ouro Fino Paulista, “um bairro com grande potencial”, como definiu.

Para ele, se as sugestões forem seguidas, Ribeirão será a melhor cidade para se viver.

Ele deu as ‘deixas’. Se o eleito em 2012 for de seu grupo político, provavelmente elas serão seguidas, porém, ele não deve esquecer de dar um toque próprio, inovar, deixar a sua própria marca. Se for da oposição, será um novo jeito de governar, com outra visão do município e de seus problemas, mas que as questões partidárias sejam deixadas de lado se entendido que as recomendações do antecessor são válidas para o bem da cidade e de quem nela vive.

Seja quem for o próximo gestor, que deixe o amor ou o ódio pela gestão anterior de lado, e nutra apenas um único sentimento: o amor pela cidade, que deve ser um bem maior.

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