O Pedestre Consciente

Nos dias atuais, em quase todos os tipos de mídia que temos acesso, aparece alguém falando sobre o pedestre. Muitos órgãos públicos aparecem também na imprensa de todo o país alardeando que alguma coisa está se fazendo em defesa do nosso personagem da atualidade: “O Pedestre”

Grande parte dessas medidas ou atitudes tem trazido melhoras na conscientização dos condutores no tocante a parar antes das faixas de travessias de pedestres, cumprindo assim o que determina o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) em seu Capítulo IV, artigo 70, o que não deveria ser novidade para ninguém, desde a promulgação da Lei 9503/97.

Todavia, o que ninguém (seja o cidadão ou as autoridades com jurisdição sobre as vias), tem se conscientizado é de que nada adianta encher ruas e mais ruas de sinalização, aumentar a fiscalização de maneira vil e ostensiva – muitas vezes agindo de maneira arbitrária e abusiva –, pois tais atitudes, além de não surtirem o efeito principal desejado, que é a segurança dos pedestres, acabam tumultuando e congestionando ainda mais o nosso já caótico trânsito de cada dia.

Para que a segurança dos EDESTRES possa existir de maneira equilibrada e racional, tudo que precisamos é tomar consciência da necessidade de um trabalho educativo envolvendo toda a sociedade. Dessa forma teremos um real “Pedestre Consciente”, ou seja, aquele que saberá por em prática o que diz o Código de Transito, em seu Capítulo IV, artigos 68 e 69.

O pedestre precisa saber e praticar os seus direitos e obrigações, e colaborar com o sistema viário, atravessando as ruas nos locais apropriados, e respeitar acima de tudo, nos cruzamentos semaforizados, o sinal verde a eles destinado.

Uma sociedade só é justa quando seus cidadãos sabem que tem direitos, mas também tem obrigações. Pense Nisso!

Samuel Nunes

Consultor e instrutor de Trânsito

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