Por Enéas
A década de 50 começou com nosso principal rival Palmeiras vencendo o Campeonato Paulista, entretanto vencemos o Rio-São Paulo. Em 1951 e 1952 fomos bi-paulista, em 53 vencemos a pequena Taça do Mundo na Venezuela e mais dois Rio-São Paulo, 53 e 54, o Paulista do quarto centenário de São Paulo, 1954, o Torneio Internacional Charles Miller, 1955 e duas vezes a Taça dos Invictos, 56 e 57. Foi um dos mais felizes períodos da história alvinegra.
O time entrou 1950 desacreditado depois de um pífio quinto lugar no Paulista de 49 o time não tinha nem técnico, era treinado por dois diretores do departamento profissional, mesmo assim ganhou o Rio-São Paulo, na época a maior conquista nacional que um time poderia alcançar.
Ai confirmava-me a tradição do Corinthians mesmo com times inferiores tecnicamente, quando desafiado e acuado era e continua sendo um perigo para os adversários. O fato curioso a se destacar nesse emblemático anos 50, foi um recorte de empates, sete em dezoito jogos. Esse elevado número de empates, mais que as derrotas, apenas duas nos 22 jogos daquele Paulista, nos levaram a quinta colocação naquele ano, mas o sofrimento seria interrompido em 51 quando uma espetacular linha de frente formada por Claudio, Luizinho, Baltazar, Mario e Carbone que em 30 partidas marcaram 103 gols, uma incrível marca de mais de 3 gols por partida.