O ano de 1941 começou com uma alta expectativa dos corinthianos pela conquista do título. Jango, Brandão e Dino, eram os craques que formavam a linha média do Corinthians cujos nomes soavam como música aos ouvidos da torcida.
Havia ainda a possibilidade de tirar do nosso maior rival, o Palestra, a Taça dos Invictos em poder dos palestrinos desde 1934, e foi por pouco. Chegamos a última rodada do Campeonato Paulista com uma invencibilidade de 22 jogos justamente contra eles e um simples empate nos daria o cobiçado troféu instituído pelo jornal Gazeta Esportiva e o título de Campeão Paulista de 1941.
Corria o domingo de 12 de outubro de 1941, com o Pacaembu lotado e sob comando do árbitro José Alexandrino, os times entraram em campo com suas melhores formações. O Palestra abriu o placar aos 21 do primeiro tempo com Echevarrieta e fechou o placar aos 20 do segundo com Capelozzi, perdendo mesmo assim o campeonato, porém carimbando nossa faixa e mantendo a taça em seu poder acirrando ainda mais a já história rivalidade que perdura até os dias de hoje.
Por Enéas
