O grito de guerra comumente usado pelos palestrinos para comemorar suas conquistas no futebol e no basquete, neste 1938 foi entoado pelos corinthianos e deixava ainda mais irados os sãopaulinos, inconformados com a validação do gol do corinthiano Carlitos contra o São Paulo que deu ao timão o título Paulista invicto de 1938, teria sido marcado com a mão.
Foi uma final de campeonato tumultuada e estranho por ter sido disputado em um só turno e terminar em abril de 1939. A disputa chegou a ser paralisada por sete meses por causa da realização da Copa do Mundo, mas rendeu o bi ao time do Parque São Jorge.
Fatos curiosos como alguns já relatados em textos anteriores também ocorreram neste ano envolvendo Corinthians e um deles ocorreu durante o torneio início de 1938, quando forte chuva inundou o gramado no jogo contra a Portuguesa, o capitão alvi negro Brandão, pediu permissão ao árbitro para colocar seu gorrinho, (equipamento usado por quase todos os craques da época), embaixo da bola antes de cobrar uma falta.
Estranho ou não, tumultuado ou não o fato é que levamos mais uma taça para nossa sede, a décima da invejável coleção. Na próxima semana falarei do tri em dose tripla conquistado em 1939.
Por Enéas
