Nesse ano nosso time amargou um terceiro lugar e viu o rival Palestra sagrar-se campeão. Se o time não foi tão bem em campo, a diretoria juntou recursos e comprou o estádio do Parque São Jorge que pertencia ao Esporte Clube Sírio e tendo passado por reformas foi reinaugurado em 1928.
Em 1927 o Corinthians participou de dois campeonatos diferentes, o da Liga dos Amadores de Futebol (LAF) e o da APEA, acabando por não conquistar nenhuma das taças. Foi neste 1927 mais precisamente no dia 2 de janeiro, que o timão aplicou a maior goleada da história no time da Portuguesa, pelo placar de 10×1, em jogo válido pelo Campeonato Paulista Extra, disputado entre 1926 e 1927.
No dia 26 de junho de 1927, ocorreu mais uma vez um fato bastante comum naqueles tempos. Num pênalti marcado contra o Corinthians que vencia o Paulistano por 1×0, o time revoltou-se e não permitiu a cobrança e a partida não terminou, tendo como consequência a perda dos pontos e a suspensão do goleiro Grané por três jogos.
Outro fato desabonador foi a agressão do artilheiro Neco ao árbitro da partida num jogo contra o Palestra. Julgado, recebeu punição duríssima, a eliminação do futebol. Depois de algum tempo, acabou anistiado e na reestreia já marcou contra o Palestra numa vitória de 3×1 em março de 1928.
Depois de 2 anos de fraco desempenho o Timão voltou a brilhar em 1928 abrindo caminho para o segundo tri a ser conquistado em 1929 e 1930.