O grito que convém

Não é raro presenciarmos, em qualquer sessão da Câmara dos Vereadores, munícipes interessados em algum projeto ou Lei que está prestes a ser votado, seja para aprovação ou rejeição. Porém, o que faz qualquer assíduo das sessões se perguntar é: Quais os verdadeiros interesses de cada uma destas pessoas?

Uma análise das últimas semanas, feita a grosso modo, resultou em um parecer desconfortante e alarmante, mas que espera-se não representar de fato o pensamento do cidadão da Estância da Neblina.

Nas quatro últimas sessões, por exemplo, o número de frequentadores oscilou drasticamente entre as duas primeiras e duas últimas. Quando não havia nenhum requerimento, projeto de Lei ou qualquer outro assunto a ser discutido em sessão, a plenária da Casa de Leis permanecia quase em estado vegetativo, a não ser pelos vereadores em suas costumeiras discussões acaloradas. Fato totalmente contrário quando era sabido que algum assunto interessaria a algum grupo, seja ele Sociedade Civil ou ONG estabelecida na cidade.

A história se confirma, quando uma cidadã se levanta para atacar os vereadores, deixando-os extremamente ofendidos.

Semana passada publicamos que “nas sessões há dois pesos e duas medidas” quando os aplausos são bem vindos e as vaias não, porém o foco é a presença descaradamente interesseira por parte de alguns cidadãos ribeirãopirenses. “Tal projeto vai ser votado hoje? Não? Então eu vou para casa, tenho mais o que fazer!”, disse uma cidadã demonstrando seu “interesse” pela cidade.

Bem, o real interesse parece vir e ir com a mesma facilidade. Os gritos são movidos pelo interesse particular, ou o bem comum da população é o mais importante? Infelizmente não dá para saber, mas é óbvio que a torcida fica pelo velho ditado que diz: “Um por todos e todos por um”.

Em tempo, o Mais Notícias deseja ao novo presidente da Câmara, José Nelson de Barros, sorte e muita paciência para sua gestão nos próximos dois anos.

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