O cúmulo da maldade

“Por que alguém faria isso e teria coragem de fazer isso contra uma inocente criança de 12 anos?” 

Já se sabe que é maldade fazer mal a um animal e que é maldade extrema fazer mal a um ser humano. Agora, sejamos mais específicos: O que dizer de um “ser humano” que é capaz de fazer mal a uma inocente criança?

Quantos não são os casos de pedofilia, agressões, torturas e mortes de crianças que ocorrem diariamente no Brasil. O caso mais recente que teve comoção nacional foi a de Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos. A menina, de Araçariguama, interior de São Paulo, desapareceu no último dia 8 (sexta-feira) quando estava indo andar de patins no ginásio de esportes local. Câmeras de segurança flagraram a garota em direção a seu destino.

Sem notícias, os pais registraram Boletim de Ocorrência no sábado. Entre os dias 9 e 16 (sábado), as buscas foram intensas tanto na cidade de Vitória quanto na vizinha Mairinque – isso porque um servente de pedreiro afirmou ter estado com a garota no dia de seu sumiço. Só que o pedreiro deu seis versões diferentes para o caso. Em uma delas, chegou a afirmar que esteve ao lado de Vitória em um carro de um casal – que foi ouvido e teve seu carro vistoriado, mas, como não foram encontrados inícios que os atrelassem à vítima, foram liberados. O suspeito segue preso para averiguação.

No próprio dia 16, por volta das 13h, um catador de latinhas passava por uma estrada vicinal de Araçariguama, a cerca de 6 km de onde Vitória desapareceu, quando seu cachorro se embrenhou na mata e começou a latir de forma anormal. Ao chegar até seu companheiro, o catador notou algo estranho caído na mata, parecendo ser um corpo. Chamou alguém, que comunicou a polícia. Ao retornar, o homem constatou que se tratava de fato de um corpo.

Momentos depois de chegar, a polícia trouxe o pai da menina para realizar o reconhecimento. Era Vitória. A garota de 12 anos foi encontrada morta, de bruços e com as mesmas roupas que saiu de casa no dia 8. Até o fechamento desta edição do Mais Notícias, as informações preliminares – escassas, pois a investigação corre em segredo de justiça – dão conta de que a jovem teria sido asfixiada, amarrada (com seus cadarços) e torturada. Vitória também foi encontrada com uma das meias na boca e seu patins estavam a metros do corpo.

Uma das linhas de investigação da polícia seria de que alguém próximo da família da garota a teria assassinado como forma de vingança – lembrando que seus pais são separados -. Agora vem a “pergunta de R$ 1 mi”: Por que (e como) alguém faria e teria coragem de fazer isso contra uma inocente criança de 12 anos? “Apenas” para machucar a família ou alguém em específico? Que tipo de monstro caminha sobre a Terra e comete tais atos inacreditáveis contra crianças?

Nos resta clamar por mais atitude de nossos “representantes” por mais rigor nas penas contra estes crápulas, tais como a prisão perpétua para que percebam que a Justiça não está para brincadeira. E criticar os veículos de imprensa que nos envergonham ao explorar a dor das famílias em troca da audiência.

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