Nem mocinho, nem bandido

Por Gazeta

Entre os próximos dias 20 de julho e 5 de agosto, os partidos políticos deverão realizar suas convenções para definir candidatos e selar alianças.

Porém, alguns cidadãos já escolheram seus candidatos e por motivos muito duvidosos. Assisti a uma dessas conversas e, sob risco de ser até agredido, não consegui me conter e dei meu “pitaco”. Um defensor do Bolsonaro dizia que, para dar jeito no Brasil, precisaria de presidente “saco roxo”, caçador de bandidos e traficantes, a favor de armar todos os cidadãos e promover a tortura e pena de morte para acusados de crimes hediondos.

Isso é parte do que reza a cartilha do deputado de 25 anos ininterruptos de mandato, militar da reserva e hoje milionário, o que me lembra um tal alagoano de “saco roxo”, caçador de marajás e que todos sabemos no que deu.

De outro lado, um militante petista defendia o “volta Lula”, como se o político considerado chefe da quadrilha que espoliou o País no maior escândalo de corrupção da história, que tem a seu soldo os mais caros advogados do País, ainda assim condenado por corte colegiada, portanto proibido de concorrer às eleições, tivesse estatura moral para retornar à cadeira do mais alto posto da República.

Lula, que cumpre pena de mais de 12 anos, está em prisão especial em uma sala da PF em Curitiba graças à boa vontade do juiz Sérgio Moro que ele tanto critica, pois poderia estar amargando uma cela na Papuda ou em outro centro penal.

Opinei que o Brasil não precisa de mocinho de caráter duvidoso, nem de bandido condenado cumprindo pena. O País precisa de administrador sóbrio, competente, capaz de montar um ministério com mais técnicos e especialistas e menos políticos carreiristas. Na ocasião não citei nomes, mas Geraldo Alckmin ou Álvaro Dias talvez fossem o remédio para nossos males.

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