Memória fraca

“Já passou da hora de voltarmos a celebrar tais datas. Abaixo o egocentrismo e mais solidariedade e patriotismo”

Nesta semana, três datas nacionais nos fazem lembrar da história de nosso País. O Dia do Índio (19), o feriado de Tiradentes (21) e os 518 anos do descobrimento do Brasil (22). No passado, estas datas eram sempre celebradas, sempre com festejos. Hoje não é bem assim.
Para quem não sabe ou não lembra, vamos pincelar cada data, pois já temos uma reportagem especial nesta edição sobre os festejos. O Dia do Índio celebra os verdadeiros donos das terras tupiniquins, que foram escorraçados pelos conquistadores. A data de Tiradentes se faz em alusão ao dia da morte de um dos principais nomes revoltistas brasileiros.
Já o dia 22 de abril ficou conhecido como sendo o dia em que Pedro Álvares Cabral desembarcou em nosso País, o primeiro estrangeiro a alcançar este feito (embora haja contradições acerca deste fato – historiadores afirmam que houve uma comitiva que chegou ao Brasil semanas antes de Cabral para “preparar o terreno” para o desbravador).
Portanto, conforme dito anteriormente, era para os brasileiros celebrarem os três “guerreiros”, visto que os índios são nossos parentes indiretos (por conta da miscigenação com europeus e por terem sido os primeiros donos destas vastas terras), Tiradentes (por iniciar a luta mais “ferrenha” pela liberdade do Brasil) e o descobrimento de nossa Nação (por razões óbvias).
Só que o sentimento de solidariedade e de patriotismo se perdeu há muito. Em outros países, por exemplo, duas atitudes impressionam, de certa forma: A presença de bandeiras nacionais nas casas e a entoação em uníssono do hino nacional.
Não se vê nada disso aqui. É só olhar nos estádios, por exemplo. Antes das partidas, nosso Hino é tocado por inteiro, mas poucos são os que cantam. A maioria prefere bagunçar ou cantar músicas de seus times, que são bem menos importantes do que nosso País.
Já passou da hora de voltarmos a celebrar tais datas, além da Independência (de suma importância), por exemplo. Abaixo o egocentrismo e mais solidariedade e patriotismo.

Compartilhe

Comente

Leia também