A Educação Moral e Cívica e a Base Nacional Comum Curricular

Por Gazeta

Embora tenha sido instituída como disciplina obrigatória em 1969, em pleno Regime Militar, a Educação Moral e Cívica não pregava nem apregoava quaisquer orientações políticas a favor do regime vigente, como querem fazer crer pessoas e instituições contrárias a volta da matéria como parte do currículo na educação fundamental, e mesmo que o tivessem feito, vivemos outros tempos.

Recordo-me perfeitamente que o hasteamento da bandeira e a entoação do hino nacional com os alunos perfilados em posição de respeito, dava um ar solene em meio a natural descontração dos adolescentes do “Curso Ginasial” no colégio Dr. Felício Laurito. Analisar as letras dos hinos, conhecer as instituições públicas, os poderes constituídos e sua hierarquia, assim como as três armas que compõem nossa defesa, exército, marinha e aeronáutica, o Poder Judiciário, o Legislativo, naquela época restrito às Câmaras Municipais já que o Congresso havia sido fechado, o respeito às autoridades, ao culto das diversas religiões, e a pregação de valores éticos e morais dos quais estamos carentes hoje.

As orientações contidas na Base Nacional Comum Curricular abrem espaço para a volta dessa matéria de suma importância, no meu entender, para passar às nossas crianças e adolescentes nesse período de formação, noções de preservação do respeito à família, às autoridades, às diferenças de cor, raça, gênero, credo, e porque não do time de futebol.

Valores morais e sentimento patriótico incutidos nessa idade são pilares para toda uma vida. E o que esse nosso querido país mais precisa em nossos dias?

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