Em maio de 2009, foi inaugurado o novo Terminal Rodoviário Turístico de Ribeirão Pires, construído com recursos do DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias) e contrapartida da Prefeitura. Além do espaço destinado ao embarque e desembarque de passageiros, o empreendimento prosseguiria com uma segunda fase, que compreenderia, em proposta inicial, obras complementares de urbanização e um bulevar de comércio e serviços. Passou-se o tempo, o bulevar foi erguido, mas não passou disso. Especulações de que o local abrigaria uma rede de fast food, que seria isso e aquilo ventilaram pela cidade, mas nem uma coisa nem outra seguiram adiante. E aí começou a virar abrigo para moradores e animais de rua, até que foi fechado por tapumes. Entretanto, a ociosidade do espaço parece que está com os dias contados. Em janeiro, o prefeito Clóvis Volpi (PV) disse ao Mais Notícias que a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) não havia autorizado a abertura de licitação para a ocupação de terceiros e que, por essa razão, seria de utilização da própria Prefeitura. Três secretarias municipais tiveram um prazo para o envio de propostas: a Secretaria de Educação e Inclusão; a de Esportes, Turismo, Cultura, Juventude e Lazer; e a Pasta de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda. E as opções que serão analisadas para, finalmente, dar uma utilidade àquele espaço foram: ou um Museu, ou uma espécie de Poupatempo municipal.
Uma difícil escolha. De um lado, o tão clamado Museu, reivindicação de centenas de pessoas e tão necessário em se fazer presente em uma cidade com o título de Estância Turística, para que possa mostrar à sua gente e aos turistas, o seu passado, a história do seu povo, como as coisas eram antes, como são agora, e projetar nisso tudo o futuro.
Do outro, a opção de ter um espaço que concentra, em um único local, diversas prestações de serviços, como já acontece em São Caetano, no chamado “Atende Fácil”. Inclusive, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Pires, Marcelo Menato, já visitou o local para ter uma base de como ele funciona. Lá são oferecidos, além de serviços municipais, outros atendimentos, em parceria com o Estado e a União, como emissão de RG, lacração de veículos, entre outros.
O município ganhará seja qual for a escolhida dessas duas propostas e valerá a pena ter esperado algum tempo por uma definição de ocupação do local. Mas aquela que não vingar que não seja esquecida, mas sim postergada para um futuro não tão distante, pois cada projeto tem o seu valor, mas na importância ambos se equivalem.
