Datas justas

“Não há nem o que falar sobre o Dia das Mães. Afinal, quantas não são as mães que batalham por seus filhos no dia-a-dia”

A semana na qual nos encontramos e o início da seguinte são marcadas por duas importantes datas em diversos âmbitos: O Dia do Trabalho (comemorado na terça-feira última) e o Dia das Mães (celebrado sempre no segundo domingo de cada mês, ou seja, daqui pouco mais de uma semana, dia 13). Ambas as datas têm diferentes significados para as pessoas, mas são de suma importância.
O Dia do Trabalho vai além das manifestações anuais promovidas pela CUT e pela Força Sindical, por exemplo. Afinal de contas, a luta por melhores condições laborais se dá desde muitíssimo antes mesmo, por exemplo, de se imaginar melhorias de salário no Brasil.
A famosa Revolução Industrial, deflagrada entre o fim do século XVIII e metade do século XIX, deu início efetivo às melhorias das condições dos trabalhadores. Além das péssimas remunerações e muitas horas de trabalho em condições insalubres, crianças eram recrutadas para viverem como adultos e perder completamente sua infância.
As inúmeras manifestações dos trabalhadores, insatisfeitos com suas condições laborais, aliadas ao início da implantação da indústria no meio do trabalho já possibilitou vitórias aos proletariados, mas não sem ao custo de sangue, suor e lágrimas.
O filme Tempos Modernos (1936), do saudoso comediante Charlie Chaplin, reproduz de forma brilhante – e, ao mesmo tempo, cômica e fielmente cruel – as desventuras vividas pelos trabalhadores na época. Vemos uma crítica à sociedade do trabalho, da indústria, que obrigava as pessoas a ficarem por horas e horas realizando repetidos movimentos nas condições acima citadas.
Já a data em homenagem às mães tem origens que datam antes de Cristo. Na Grécia antiga, já havia indícios de festejos à Rhea, a Mãe dos Deuses, no início de março, na Ásia Menor. A data como conhecemos hoje teria sido idealizada por Anna Jarvis, metodista e filha de Ann Maria Jarvis, que, em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte da mãe, criou um santuário em sua homenagem e passou a lutar para que os Estados Unidos reconhecessem o Dia das Mães como feriado nacional, o que acabou acontecendo em 8 de maio de 1914.
Não há nem o que falar sobre o Dia das Mães. Afinal, quantas não são as mães que batalham por seus filhos no dia-a-dia, só para chegar em casa e ver a alegria de seu filho em revê-la. Um “obrigado”, um “eu te amo” nunca são demais. É como dizem, aproveite seus pais enquanto estão a seu lado, pois, depois que se vão, fazem uma falta tremenda em nossas vidas, porém, estarão sempre em nossos corações.

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