Crônica da Copa

“Neymar, por exemplo, ficou devendo, deixando de lado todo o futebol que costuma apresentar na Europa”

Mais uma Copa do Mundo chegou ao fim no último fim de semana. Durante um mês, os amantes de futebol vivenciaram duelos incríveis, vibraram muito e descobriram novos craques. Bom para a França, que, após exatos 20 anos, levou sua segunda taça em três finais disputadas.

Os franceses já vinham de excelente resultado na Eurocopa de 2016, quando foram vice-campeões, perdendo na final para Portugal de Cristiano Ronaldo. Portugal que, aliás, não foi longe nesta Copa. Parou nas quartas-de-final, adiando mais uma vez o sono de CR7 de ganhar o mundo com seu país. Na Copa de 2022, no Catar, o astro terá 37 anos. Será que ainda dará para jogar a competição? Só o tempo dirá.

O adversário dos Bleus na final foi a Croácia, que, assim como a Bélgica, fez sua melhor campanha na história do mundial ao chegar à finalíssima. Os croatas passaram por três prorrogações e duas disputas de pênaltis nas fases anteriores, mas, mesmo assim, não demonstraram tanto cansaço. Mostraram novamente o belo futebol visto na semi diante da Inglaterra e, se não fosse o azar, talvez até tivessem tirado o “caneco” da França.

Isso porque, o primeiro gol francês foi irregular, visto que a falta em Griezmann não existiu. Para completar, o atacante croata Mandzukic mandou contra o patrimônio. Nos demais gols, talvez um pouco mais de atitude do goleiro Subasic fosse necessária.

Já nossa seleção, bem, mais uma vez não jogou tudo o que se esperava. Após uma excelente eliminatória pós-chegada de Tite, a confiança era maior, mas parece que os pés não estavam no chão. Neymar, por exemplo, ficou devendo, deixando de lado todo o futebol que costuma apresentar na Europa. Muito estranho, sempre prendendo a bola e tocando de lado, parecia mais estar com medo de ir para cima e levar pancadas.

Sua participação foi tão simplória que acabou virando “meme” na internet. Chegou a ser chamado de patético na Inglaterra – o “problema” é que o artilheiro da Copa, o inglês Harry Kane também foi, de certa forma. Mostrou seu faro goleador na primeira fase e sumiu nas subsequentes. Foi artilheiro mais por sorte do que por tudo.

No final das contas, a Copa da Rússia terminou com saldo positivo em todos os quesitos. Ver a Islândia estrear em copas com empate contra a Argentina e a celebração dos panamenhos com seu primeiro gol também em sua primeira participação fiou marcado, assim como outras cenas. Por exemplo, a comemoração frenética dos croatas com o gol da classificação à final. Que venha o Catar em 2022 com mais festa.

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