A crise chegou na Copa?

“Mas, ao que parece, neste ano a oferta desses tipos de lazer não está tão forte como até quatro anos atrás”

Depois de quatro anos do fatídico 7×1 e do título germânico, a Copa do Mundo está de volta. De volta ao continente europeu e com algumas surpresas, como as estreias de Islândia Panamá e a ausência da Itália. Mais uma vez, o povo vai se unir em prol do futebol e do tão sonhado hexa, que é desejado há pelo menos 12 anos.
É de praxe as pessoas decorarem suas ruas com o tema da Copa e a torcida por nossa seleção. É de praxe também ouvirmos muitas (hoje conhecidas como) vuvuzelas, bares e restaurantes montando telões para que seus clientes acompanhem os jogos, empresas liberando seus funcionários mais cedo ou permitindo que entrem mais tarde e até gráficas e outros comércios confeccionando tabelas personalizadas e oferecendo brindes.
Mas, ao que parece, neste ano a oferta desses tipos de lazer não está tão forte como até quatro anos atrás. Ouve-se, inclusive, relatos de pessoas que não estão encontrando nas bancas as tabelas para acompanhar e marcar os resultados. Seria culpa da crise econômica que nosso País vem enfrentando desde a era Dilma, certo “desinteresse” do comércio (difícil!) ou até ambos?
Difícil dizer. Mas o que é possível afirmar é que, hoje, o Mais Notícias foi na contramão da situação atual e está distribuindo nossa tabela exclusiva da Copa, para que você fique sempre atualizado de como anda nossa seleção numa das competições esportivas entre países mais importantes do mundo.
E quem trabalha, como fica na Copa? Bom, segundo portaria do Ministério do Planejamento divulgada no Diário Oficial da União na segunda estabeleceu que servidores públicos federais entrarão às 14h quando o Brasil jogar pela manhã e sairão às 13h quando houver jogos à tarde.
Porém, caso o servidor não compense as horas até 31 de outubro, terá desconto no pagamento. Dirigentes de órgãos públicos foram determinados no mesmo texto a preservar o funcionamento de serviços essenciais.
Por sua vez, o Ministério do Trabalho determinou que não haverá feriado nos jogos do Brasil. Cabe a cada empresa decidir pela liberação de seus funcionários. Ou seja: Pelo jeito, neste ano, não teremos muitas opções para acompanhar a Copa fora de casa. O jeito é assistir em casa com a família e amigos (o que é muito bom) e, caso a TV esteja “pedindo arrego”, o jeito é tentar aproveitar as “promoções” que muitas lojas estão fazendo nesta época, mesmo na “pindaíba” que vivemos. Literalmente, é “pagar para ver”.

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