“Para todos esses colecionadores, é sentimento inexplicável o ato de colecionar qualquer coisa; parece já fazer parte do ser humano desde sempre”
Ano de Copa não é só ano de jogadores e técnicos se saírem bem perante sua torcida nacional. É época também de surgirem com mais força os colecionadores de figurinhas. A cada quatro anos, o Brasil para, também, para colecionar as figurinhas da Copa do Mundo. O álbum de 2018 já foi oficialmente lançado em ato promocional que contou com a presença do ex-jogador Cafu na última segunda-feira (12).
As bancas só recebem álbuns e figurinhas na semana que vem. Antecipadamente, como já é tradição ao menos desde 2006, alguns jornais de grande circulação trarão em formato de encarte a versão capa mole do álbum. Mas, enquanto seguramos a ansiedade por mais uma onda de compras e trocas das figurinhas, vamos relembrar essa antiga brincadeira de criança que segue conosco até a idade adulta.
Quem sabe efetivamente o que nos leva a gastar dinheiro e nosso precioso tempo colando imagens de pessoas e coisas em um álbum? Difícil dizer. O fato é que, para todos esses colecionadores, é sentimento inexplicável o ato de colecionar qualquer coisa; parece já fazer parte do ser humano desde sempre.
Ter algo que aparenta ser raro, que não permanecerá à venda por muito tempo (caso dos álbuns de figurinhas) dá sensação de prazer e felicidade, sendo bem capaz de que tenha a ver com os hormônios do prazer e da felicidade, pois é justamente isso que se sente ao se colecionar. Ao menos para quem gosta de tal brincadeira.
Durante a época da Copa, escolas e faculdades viram verdadeiros centros de troca de figurinhas não importa o local. Ou seja, quando somos crianças e adolescentes, não estamos nem aí se estamos no meio da aula (e se somos alunos comportados), vamos trocando e trocando, história que (costuma) ser diferente na faculdade.
Outra atividade bem divertida de se fazer com as figurinhas quando criança é brincar do tradicional “bafo”, quando cada criança dispõe determinada quantidade de figurinhas na mesa e bate a mão nelas. Aquelas que forem viradas após a tentativa ficam com aquele que bateu nelas. É brincadeira muito divertida para se realizar nos intervalos.
Agora que já explanamos um pouco sobre a arte de se colecionar, é hora de aguardar a chegada de mais um álbum da Copa do Mundo nas bancas e “mandar ver” nas compras de pacotes (apesar da inflação por parte da Panini, fornecedora oficial do álbum – R$ 2) e nas trocas com os amiguinhos. Se não der para completar assim, não tem problema, “basta” pedir direto com a fabricante. E nada de 7 x 1 nessa Copa das Figurinhas – é o que esperamos.
