Chega de fake news

“Quanto aos crimes virtuais, quanto mais denúncias, menos casos ocorrerão. O mesmo vale para mulheres agredidas e mortas”

Muitas vezes, parece que vivemos duas realidades paralelas. Uma que é a nossa realidade de fato e outra que poderia muito bem ser um mundo fantasioso, dos sonhos. Isso acontece porque, infelizmente, muitos tentam disseminar – por má fé – falsas verdades, às quais a maioria das pessoas que leem tal conteúdo acreditam nele e os replicam, sem ao menos raciocinar sobre aquilo que está lendo.
Nesse mote estão as chamadas fake news (notícias falsas, literalmente). Isso acontece tanto na imprensa – pasmem – quanto com as “pessoas comuns”. O que corre de boatos nas redes sociais, como o Facebook e o WhatsApp, não está nem no gibi.
Ontem na Câmara, por exemplo, o debate – que está tão forte que o Facebook vem trabalhando para acabar com as fake news na rede – veio à tona. Primeiramente, Banha comentou sobre a barbárie que “babacas” falaram e fizeram depois que o edil solicitou a nomeação de uma praça no Jardim Petrópolis.
Tais pessoas teriam proferidos sérios xingamentos e humilhado, profanado, a imagem do munícipe homenageado. Até faixas repudiando a escolha teriam sido espalhadas pela referida praça. Na continuação, Rubão Fernandes foi além e disse que, quando é insultado nas redes sociais, “vou até a casa da pessoa inquiri-la. Aí viram gatos mansinhos”.
Em suma, já passou da hora de combatermos essas tolices. Àqueles que disseminam boatos e que, sobretudo, deturpam informações e atingem negativamente alguém (o crime propriamente dito) devem ser imediatamente denunciados à polícia.
Crimes virtuais são sérios e não devem ser tratados como coisas à toa. Portanto, vamos, antes de mais nada, pensar, ler e nos indagar se aquilo é verdade. Vamos repassar somente as de fontes confiáveis – e, mesmo assim, não são tão confiáveis. Quanto aos crimes virtuais, quanto mais denúncias, menos casos ocorrerão. O mesmo vale para mulheres que são agredidas e mortas.

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