Nesses dias de novo coronavírus, tem-se observado cenas inéditas como altos dignitários europeus negando-se a apertar a mão de seus pares o que pode ser até encenação para provocar repercussão na mídia sobre às precauções a serem tomadas mediante o atual panorama.
Hoje, um desses pseudo vendedores travestidos de palhaço que pula nos nossos cruzamentos e aproveitam a pausa dos semáforos para nos abordar, pedindo ou vendendo alguma quinquilharia, aproximou-se a menos de trinta centímetros da janela e estendeu a mão. Disse a ele educadamente que nos dias atuais não seria adequando tais apertos de mão para evitar a propagação do vírus, ele retrucou dizendo que só estava trabalhando para levar comida para o filho e afastou-se bastante contrariado quando o semáforo abriu.
Vamos concluir que a propagação do covid 19 no Brasil felizmente ainda, e espero que não chegue a fase de contágio generalizado, porém a inteligente campanha do Ministério da Saúde propondo medidas de precaução como lavar as mãos e evitar situações de risco, com certeza irão atingir também outro alvo, as demais infecções virais e bacterianas que circulam em nosso meio, dessa forma haverá menos doentes por viroses comuns, abrindo espaço nos locais de atendimento para possíveis portadores do covid 19, que já se disseminou pela África, Continente de poucos recursos onde a pandemia poderá causar muitos danos.
Falou se dias atrás sobre estudos que estariam sendo realizados sobre o comportamento do vírus em clima tropical, mas até o momento não se tem notícias sobre o resultado de tais pesquisas. Torçamos para que a transmissibilidade seja reduzida em nosso hemisfério e que a doença perca força e acabe por se extinguir.
Voltando ao aperto de mão, ao abraço e aos beijinhos tão naturais entre nós, convém evitar, não só pela pandemia do covid 19 mas, para prevenir outros males.
Vamos esperar passar tudo isso e voltar aos beijos, abraços e apertos de mão, tão ao gosto do nosso amável e afetuoso povo.
