A importância da manutenção da história

Na última semana, neste mesmo espaço, falamos sobre a importância de cada cidadão ribeirãopirense ajudar na manutenção da cidade, para fazer dela melhor. Ainda que tenhamos sido mal interpretados por alguns, penso que cumprimos a missão de promover a reflexão.

Exatamente por isso, falaremos sobre outra questão: a valorização da história da cidade. Esta semana, foi inaugurado o Centro de Exposições e História Ricardo Valeriano Nardelli, que fica localizado no Paço Municipal, cuja denominação rende homenagem a um dos maiores empresários da história de Ribeirão Pires com direito a um busto – algo raro na cidade. Aliás, está ao lado da Avenida Prefeito Valdírio Prisco, outro importante de nossa história.

Nossa história ainda está na chamada fase oral

Assim como eles, tivemos (e ainda temos) mais pessoas que são dignas de homenagem na Pérola da Serra. Pessoas que, a seu modo, em suas respectivas profissões, colaboraram para que a cidade tenha alcançado o patamar atual de importância para a região e, porque não dizer, o estado de São Paulo.

Entretanto, há um problema. Nossa história ainda está na chamada fase oral. Ela está registrada com minúcias e detalhes nas mentes e nos arquivos pessoais dos ribeirãopirenses. Falta um catálogo, falta ouvir essas pessoas para construir um arquivo público que possa ser compartilhado com as gerações presentes e futuras.

A própria reportagem do Mais Notícias teve contato com algumas dessas pessoas que ilustraram as nossas páginas. Não raro, contam com um riquíssimo acervo com fotos mostrando diferentes passagens de nossa história – ilustrada por suas lembranças, histórias e pensamentos.

É necessário um trabalho urgente para preservar esse acervo, essas histórias para que, com o perdão do trocadilho, não se percam no tempo. O primeiro passo, com a estruturação do Centro de Exposições e História, já foi dado. Vejamos agora o que acontecerá daqui por diante.

 

 

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