No ano passado, o cidadão ribeirãopirense foi surpreendido com o cancelamento do Festival do Chocolate, mesmo depois do prefeito Saulo Benevides ter anunciado as festividades durante o evento do Casamento Comunitário, no Complexo Ayrton Senna. Este ano, mesmo não sendo de sua competência, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, disse que o Festival será realizado.
Domingo, quando um de nossos jornalistas descia do trem ao meio dia, na Estação Ferroviária da cidade, pôde presenciar duas mulheres conversando e presumiu que uma delas não era moradora da cidade, devido sua pergunta: “É aqui em Ribeirão Pires que tem aquela “chocolandia?”, enquanto a outra, sem entender muito a pergunta respondeu: “Sim, mas ano passado não teve”. Resumindo, o fato de ter ou não ter o Festival do Chocolate não é o mais importante neste editorial e sim, a percepção de como o turista enxerga a cidade e suas atrações.
São itens importantes para alavancar o nome da cidade; situações que poderiam constranger qualquer cidadão ribeirãopirense.
O mês é junho e geralmente a festa é realizada entre os meses de julho e agosto, mas a divulgação é feita com antecedência para que não somente o morador da cidade saiba e escolha os dias e atrações de sua preferência, mas também o turista, aquele que não sabe, muitas vezes, o nome da festa. Muito foi especulado e até mesmo uma página de cunho humorístico na cidade resolveu brincar com o fato do “atraso” do Festival do Chocolate, e publicou uma lista com algumas “atrações” deixando clara sua brincadeira, a página publicou junto um link para um vídeo, que dizia “13 pessoas enganadas”.
O engano não se encontra nas informações passadas por esses humoristas, mas sim no fato de que o turista “se engana” na hora de saber o nome daquele que foi considerado um dos maiores festivais de inverno do Brasil, e que infelizmente por questões financeiras foi interrompido em sua última edição, mas como já garantiu o Secretário de Desenvolvimento Social, “o Festival vai acontecer”.
