Viva à prevenção

“O problema é que, assim como a maioria dos homens não faz o exame de próstata, as mulheres também ficam devendo no que tange a prevenção à prevenção ao câncer de mama”

Todos os dias vemos e ouvimos nos jornais, rádio e TV, a quantidade absurda de mulheres que sofrem algum tipo de agressão, Seja ela verbal, moral, física e sexual. Isso pode acontecer em qualquer lugar, seja na escola, no trabalho, na rua, ou até em casa e no transporte público.
A agressão sexual talvez seja a mais repugnante que as mulheres possam sofrer, pois denigre seu corpo, sua moral e sua mente. A violência física, porém, também briga no topo da lista. Uma infinidade de mulheres já foram atacadas por seus companheiros, mas a maioria tem vergonha e medo de ir até à delegacia. Existe uma lei específica para elas – a Maria da Penha –, mas que, nem sempre, é bem aplicada.
Sendo assim, as vítimas se sentem encurraladas, sem chance de gritar e escapar das garras do agressor. Isso quando não acontece o chamado feminicídio, crime de ódio classificado como o ato de assassinar mulheres.
Além desses obstáculos a serem enfrentados pelas mulheres, há ainda mais um “agressor”, este natural: O câncer de mama. Muitos são os tipos de câncer que acometem o sexo feminino, como o do colo do útero, mas o de mama é um dos mais comuns e que pode ser detectado com rapidez e facilidade.
O problema é que, assim como a maioria dos homens não faz o exame de próstata, as mulheres também ficam devendo no que tange à prevenção ao câncer de mama. É por isso que, ainda no século passado, surgiu nos Estados Unidos o Outubro Rosa, que nada mais é do que resguardar o mês de outubro de cada ano para ações de conscientização para a prevenção acerca desta doença tão complicada e cruel, sendo a segunda “agressão” que mais mata mulheres no Brasil, perdendo apenas para doenças cerebrovasculares, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral).
O Governo do Estado de São Paulo possui importante projeto que ajuda na prevenção do câncer. Tratam-se das carretas da mamografia, que fazem parte do programa Mulheres de Peito. Ao todo, cinco dessas carretas-móveis percorrem o Estado ininterruptamente, com o objetivo de ampliar o acesso de mulheres a exames de mamografia.
Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer) estimam que haverá entre 58 e 60 mil novos casos por ano e em mulheres cada vez mais jovens. O diagnóstico precoce dá 95% de chance de eliminação por completo da doença. Por isso, há a necessidade tamanha de se efetuar o exame preventivo. Leia nas próximas páginas a matéria especial sobre o tema que o Mais Notícias preparou para você.

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