Ainda tem tempo para as próximas eleições municipais, pouco mais de um ano, mas a corrida pelo “ouro”, como podemos chamar o cargo majoritário de uma cidade – sua ‘majestade’, o prefeito -, já começou.
E nome de interessados não param de surgir: presidentes de partidos, secretários, vereadores, a lista é grande. Em suas edições, o Mais Notícias tem apresentando entrevistas com os comandantes das principais siglas em Ribeirão Pires, que mostram que os planos já estão a mil por hora e que vão entrar na disputa para ganhar.
Até aqueles dos quais a ideia de concorrer ao Paço já passou pela cabeça, mas o desejo ainda estava contido, também integram a lista dos prováveis nomes à sucessão do município ribeirãopirense. Em novembro, durante entrevista coletiva, o prefeito Clóvis Volpi (PV), que não poderá disputar as próximas eleições, falou sobre a meta de manter um grupo de apoio unido para indicar como candidato no pleito de 2012. “Eu quero manter o grupo unido para aumentar a possibilidade de elegermos nosso candidato, isso é prioridade para mim”, afirmou, naquela ocasião, indicando dois nomes do PV: o presidente municipal do partido, José Valentim Seraphim, e o secretário de Promoção Social, Eduardo Nogueira. Mas esses não foram os únicos candidatos sugeridos. Foram cotados ainda o atual presidente da Câmara, Gerson Constantino (PV); o vereador Edson Savietto, o Banha (PDT); o secretário de Governo Nonô Nardelli; a secretária de Educação, Rosi Ribeiro de Marco; e o vice-prefeito, Ednaldo de Menezes. Desses privilegiados que já em um primeiro momento foram lembrados pelo Chefe do Executivo, deverá haver “o” escolhido, que só mais adiante saberemos quem receberá o apoio de peso daquele que foi reeleito com votação significativa: 73% dos votos válidos.
A política municipal já está fervendo e apesar de ser cedo para definições de nomes, a maioria dos partidos garante que suas siglas terão candidatos próprios, que estão iniciando as buscas por apoio e que vão fazer e acontecer.
Pelo visto, a população ribeirãopirense não vai precisar esperar até o ano que vem para começar a ouvir propostas para isso e para aquilo. E se os possíveis futuros candidatos já estão se adiantando, o eleitorado deve seguir no mesmo ritmo. Grande parte dos nomes que mostram seu interesse em governar a cidade por quatro ou até oito anos, são figuras conhecidas no cenário político da cidade. Portanto, a população tem base para adiantar sua análise: o que já fizeram; o que vêm fazendo pela cidade que desejam governar um dia e o que eles garantem, nas dezenas de entrevistas que dão à imprensa mostrando suas intenções, que farão caso se consolidem candidatos.
Se dá para acelerar essa avaliação, ótimo, pois no que diz respeito a voto, não é boa ideia usar do jeitinho brasileiro e deixar tudo para a última hora.
