Retrospectiva e expectativa

Ontem, o prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), concedeu entrevista coletiva para fazer o tradicional balanço do ano e falar sobre as pretensões de um futuro que já está bem próximo. 2010 não foi um período de crise como o ano passado, motivo de muitas lamentações por parte do prefeito e secretários, já que nem todos os projetos puderam sair do papel.  Mas nem por isso foram dias fáceis. O ano começou com tempestades avassaladoras, que deixaram destruição, desabrigados e, infelizmente, vítimas fatais.  Teve o caso dos comissionados, no qual o Tribunal de Justiça de São Paulo exigiu a anulação de 344 cargos, problema esse que vem desde outra gestão e chegou até esse momento; entre outros obstáculos que surgiram nesses mais de 300 dias.

Como tudo na vida, o município teve suas conquistas: A Estância bateu recorde em volume de contratações com 1.122 vagas de admissão em agosto, deixando a cidade na 24ª posição do ranking do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), órgão do Ministério do Trabalho; a Educação foi destaque no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP), que apontou que os alunos da rede municipal obtiveram pontuação acima da média das demais escolas municipais e estaduais de São Paulo; esta semana o prefeito assinou convênios com o Governo Federal para a captação de mais de R$ 8 milhões em investimentos na cidade pelo PAC 2, que serão destinados à execução de diversas obras, etc.

Também teve polêmica, como a venda de lote no Centro Novo, que muitos alegam que o local se trata de uma rua. Teve o surgimento da esperança, com a chegada de uma nova entidade para gerir a Saúde – o Instituto Illuminatus; enfim, teve de tudo um pouco ao longo desse percurso que está com os dias contados para dar início a um novo ciclo.

Que no próximo ano as conquistas se mantenham e que o trajeto seguido continue para que elas se multipliquem em muitas mais; que tudo o que for polêmico seja abertamente discutido com os cidadãos, para que fique às claras, sem a menor sombra de dúvidas; que todos os problemas de 2010 tenham apontado um caminho aos gestores da cidade para que essas situações não sejam de continuidade em 2011; e que os representantes do povo não apaguem da memória todas as marcas de 2010 só porque um novo ano começará, pois como dizia o filósofo espanhol George Santayana “aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo”.

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