Elucubrações plácidas para devaneios bovinos

O título é bem confuso quando se lê pela primeira vez. Poderíamos pedir para que você se ativesse exatamente aos significados de cada palavra. Elucubrações plácidas para devaneios bovinos, foi exatamente o que aconteceu no Debate Presidencial da última terça-feira, na Rede Bandeirantes de Televisão, onde Dilma Rousseff do PT e Aécio Neves do PSDB se preocuparam mais em mostrar os erros um do outro, ao invés de aproveitar o tempo para apresentar, aos cidadãos realmente interessados, suas propostas.

Foram duas horas de tempo perdido, pois o que aconteceu foram apenas conversas jogadas fora em um debate de acusações e sem nenhum valor concreto. “Histórias para boi dormir”.

Como dito na edição anterior aqui mesmo neste espaço, o leitor em uma rápida pesquisa encontra centenas de milhares de itens onde ambos os partidos são acusados de crimes dos mais diversos tipos.

Nesta semana faremos diferente, depois de ver a banda podre dos dois partidos, sugerimos que você digite, da mesma forma como na semana passada, a palavra “realizações”, seguidas de PT e PSDB. Neste caso, irão surgir 256 mil resultados em prol PSDB e 613 mil em favor do PT. Não se esqueça de averiguar pelo menos as quatro primeiras páginas dessa sua busca/pesquisa e analisar friamente cada detalhe, cada matéria publicada, cada decisão judicial, para só então retomar sua iniciativa e seus argumentos em defesa de qualquer candidato.

Um povo cansado da mesmice não pode se dar ao luxo de não averiguar aqueles que o governarão. Um povo, que se diz cansado da mesmice e exige mudanças, seja nas ruas ou em redes sociais, não pode deixar de perceber os mínimos detalhes que realmente acham que pode promover a mudança tão desejada e aclamada.

Por fim, orientamos mais uma vez, mesmo que pareça repetitivo, que aquilo que se publica seja analisado com extrema sabedoria para que você,(como disse Danilo Meira um jornalista politicamente experiente que já passou por esta redação) não se torne uma caixa de ressonância e grite aos quatro cantos, aquilo que, mais uma vez, lhe entregam mastigado.

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