Começou o bombardeio!

“Só depois da Copa”, era essa a frase mais falada pela maioria das assessorias de candidatos e possíveis candidatos nas Eleições de 2014. Assim como muitos setores, a política só começou a “funcionar” depois da competição mundial, perdida de forma icónica, mas que deixará grande legado. Mas, não estamos aqui para falar de Copa e sim de Eleições 2014, porque só agora os políticos começaram a “trabalhar” para angariar seus votos.

Em Ribeirão Pires esse bombardeio já começou a acontecer, mesmo que de maneira ainda sucinta. Em determinados pontos centrais da cidade, os comitês dão as caras e o eleitor passa a conhecer os rostos dos presidenciáveis, candidatos a deputados, senadores e governadores. Faixas, banners, carros plotados, placas e cavaletes, além de outras formas de mídias devem aparecer constantemente.

Um desses exemplos de mídia e de bombardeios que o eleitor está prestes a receber – como se fosse uma escolha não estar no campo de batalha – são as redes sociais. O número de informações a respeito do fulano ou do cicrano será tão grande que qualquer pessoa não envolvida diretamente na corrida eleitoral ficará saturada de tanta política, causando aquela fúria natural de ver sua time line repleta de promessas, bem como via há alguns anos atrás, mas somente na TV, nas propagandas obrigatórias.

Algumas pessoas até se anteciparam a isso e para se proteger, com uma espécie de bunker, já postam em seus perfis nas redes sociais mensagens do tipo: “Não quero saber do seu candidato! Não postem em meu perfil fotos ou mensagens pedindo votos”.

Esse stress todo pode ser efeito causado pelas manifestações de julho passado, onde o ato de “pensar em política” foi ainda mais utilizado e visto pela população por meio da grande mídia. Pessoas com frases e mensagens de repressão a partidos e pessoas públicas, principalmente àquelas favoráveis a realização do Mundial no Brasil, foram exacerbadamente compartilhadas e muitas delas sem mesmo ser verdade.

O fato é que agora chegou a hora de mais promessas, só que dessa vez, será que a maioria das pessoas não se lembrará daquilo que fora prometido, ou pelo menos, o advento da internet servirá não somente para saturar o eleitor? Enquanto isso, no Oriente Médio, o terror de uma guerra brutal segue sem que a população brasileira tenha muita informação, afinal, estamos em período eleitoral onde a campanha “precisa” ter o maior destaque possível.

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