Saúde Municipal esclarece sobre o Alzheimer, Lupus e Fibromialgia

Ação atende o Fevereiro Roxo, mês dedicado a prevenção das doenças

Na área da saúde, o Fevereiro Roxo é dedicado à prevenção do Alzheimer, Lúpus e a Fibromialgia. Mas, afinal, do que se trata cada enfermidade? A médica, Elma Vega Bexiga, da rede pública da cidade, explica cada uma delas.

A fibromialgia é uma síndrome que provoca dores musculares em toda a extensão do corpo por mais de três meses e normalmente há um aumento da sensibilidade ao toque, fazendo com que o paciente evite o contato físico ou abraço, por exemplo. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a cada 10 pacientes com a enfermidade, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão disso.

“É importante salientar que o diagnóstico da Fibromialgia é clínico e não necessita de exames. Os sintomas identificados podem variar entre sono, dores musculares recorrentes, cansaço e fadiga, acrescendo para alteração na memória, problemas intestinais e ansiedade”, acrescenta Elma Vega Bexiga.

O Lúpus, por sua vez, é uma enfermidade autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca os organismos saudáveis do próprio corpo. A doença pode afetar a pele, cérebro, articulações e rins. Existem quatro variações: discóide, sistêmico, neonatal e, a última, induzido por uso de drogas.

“É uma doença crônica que pode ser controlada. Na variante discóide, por exemplo, pode haver uma evolução para a forma sistêmica, com casos leves a graves, podendo atingir vários órgãos e sistemas do corpo humano”, comenta Elma.

Mais conhecida entre as três, o Alzheimer é uma enfermidade degenerativa, que afeta principalmente a memória das pessoas, mas pode causar também mudanças no comportamento. Em estágio avançado, o paciente já não é capaz de se comunicar, realizar atividades diárias e reconhecer os outros. Segundo a ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer), existem cerca de 1,2 milhão de pessoas diagnosticadas no Brasil.

“O Alzheimer não tem cura, mas pode ser tratado com medicamentos controlados. Existem também treinamentos humanizados que melhoram a vida do paciente, como a utilização de estratégias que estimulem funções cognitivas, como a atenção e memória”, finaliza Elma.

Compartilhe

Comente

Leia também