A remodelação gráfica ainda em andamento feita pelo Mais Notícias, além de agradar aos proprietários e jornalistas da casa, tem recebido inúmeros elogios de leitores e anunciantes. Porém, como não é possível agradar a todos, aliás, dizem que “toda a unanimidade é burra”, temos recebido algumas críticas, as quais passam por avaliação e são eventualmente implementadas, já que o processo de remodelação ainda não está completo e é passível de correções, tais como o tamanho das fontes que a partir desta edição estão um pouco maiores.
Ocorre, como afirmei há dias para uma leitora, que o jornal mudou a cara, mas não mudou o coração. Nosso coração é ribeirãopirense, nossa ação é imparcial, independente e inovadora, conforme provamos ao promover alterações bastante radicais na parte editorial. O Mais, que sempre privilegiou o texto em detrimento das imagens, devido ao alto nível de seus jornalistas que gostam e sabem produzir textos completos e bem fundamentados, rendeu-se ao chamado “moderno” e passou a publicar fotos, manchetes e chamadas maiores, produzindo textos mais completos apenas excepcionalmente e, por isso, nos causou estranheza a crítica pública de importante político da cidade querendo nos ensinar a fazer jornal, alegando que deveríamos estampar fotos maiores ainda e textos menores com legendas mais visíveis.
Do alto dos meus oito anos de jornalismo (não de jornalista), e contato com políticos, já sei muito bem o que eles querem: uma foto bonita de quatro colunas e um curto texto elogiando sua performance, e aproveitando digo mais: o dia em que os políticos (há exceções) começarem a elogiar o Mais Notícias eu paro com o jornal, porque nosso objetivo desde o início é servir a cidade e ao cidadão, e o político , por mais que faça em prol da comunidade é sempre passível de critica, e o Mais nunca se acovardou, nunca se furtou de criticar, sempre bem fundamentado e obedecendo ao preceito básico do jornalismo: ouvir sempre todas as partes envolvidas na matéria, isso quando elas quiserem ser ouvidas.
Gazeta
