Copiando maus exemplos

Como dizia minha santa mãezinha: coisa boa demora para aprender, mas coisa ruim é rápido. E como ela tinha razão.

Quem é do ramo e acompanha as publicações de mídias ligadas a sindicatos e afins, se surpreende com a qualidade e a altíssima tiragem desses impressos. Uma delas divulga tiragem de 360.000 exemplares e tem como única anunciante a Petrobras e o Governo Federal. Não tem CNPJ no expediente, mas tem mais de cem nomes e nenhum jornalista com MTB. E quanto à linha editorial? Pau no PSDB, viva o PT. Toca o pau na imprensa livre que corre atrás do anunciante e é taxada de conservadora e abre espaço para a propaganda do governo Lula/Dilma. Pois é, estão fazendo escola.

Respeitadas as proporções, semana passada ressuscitou na cidade uma revista – no passado considerada séria – com conteúdo de capa eminentemente político eleitoreiro, recheada de anúncios de fornecedores da Prefeitura. A matéria de capa da citada publicação traz várias páginas ressaltando as qualidades de pai, marido e político de um cidadão com cargo público que almeja a Prefeitura em 2012.

Não que estejamos surpresos com tal procedimento; é prática na nossa política fazer propaganda ilegal, não é, Lula? Aí, paga-se uma multinha e pronto, “tá tudo limpo”. O que a população e os eleitores deveriam se perguntar e perguntar ao tal cidadão, é de onde vem o dinheiro para tudo isso. Fortuna de família? Salário alto? Negócios bem administrados? Mulher rica? Para o Lula e a Dilma não dá para perguntar, por que são inacessíveis aos pobres mortais como nós, mas para os daqui dá. Então, vamos perguntar e se vocês tiverem uma boa resposta, me digam que eu publico aqui.

Gazeta

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