Artigo – Quantas bananas merecem os racistas?

Nesse último fim de semana, mais um episódio de racismo no futebol chocou o mundo civilizado. Durante um jogo do Barcelona, quando o lateral da seleção brasileira Daniel Alves ia bater um escanteio, um torcedor do time adversário jogou uma banana na direção de Daniel, que respondeu de uma forma bem criativa: Ele pegou a banana do chão e a comeu! Uma reação inesperada. Já o torcedor foi banido para sempre dos jogos do clube dele.

O interessante foi ver que personalidades de todo o mundo estão apoiando a campanha contra o racismo, ao postarem fotos com bananas nas mãos. Essa não foi a primeira vez que tivemos episódios deste tipo. Isso acontece quase todos os dias mundo afora. Já aconteceu com Roberto Carlos, na Rússia, com Marcelo, na Espanha, com Mandela e demais negros, na África do Sul durante o Apartheid, entre outros.

Mas não é só no futebol que isso acontece. Na verdade, há racismo todos os dias e de vários tipos, não somente com relação à cor de pele. Por vezes, pessoas que se acham superiores, que cometem bullying, que desprezam outras por motivos fúteis. Está na hora dessas pessoas receberem o que merecem: Um novo cérebro, com educação de seres humanos normais e racionais, ou uma banana, para se lembrar de que todos nós somos iguais, independente de raça, credo, sexo e preferências.

Infelizmente, movimentos mobilizadores como este das bananas, que veio por meio das redes sociais parecem ainda não surtirem o efeito desejado – e necessário – naqueles que não tem consciência de que cada pessoa é de um jeito, e que ninguém é melhor ou superior a ninguém. Todos nós nascemos, crescemos e morremos. É a lei da natureza, imutável em todos os seus aspectos.

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