Artigo: A quarentena e os cachorros

Ontem vi um vídeo no “Tik Tok”, onde o cidadão reclama da condição que ficou com o advento da quarentena e diz: “governo não nos quer no trabalho, a mulher não nos quer em casa, a polícia não nos quer na rua! Que desgrama!   o que nós vamos fazer agora”, isso é vida? Estou mais perdido que cachorro caído de caminhão de mudança.

Embora pareça e seja cômico, a situação é trágica, o cidadão comum fica para usar o jargão de bar, numa “sinuca de bico”, sentindo-se impotente diante do inevitável.

Mas votando ao cachorro, não o que caiu da mudança, mas aquele que fica sozinho em casa quando seu dono sai para trabalhar, passou a desfrutar da sua companhia, cuidados e carinhos muitas horas por dia, e terão dificuldade de adaptar-se na nova ausência como ocorreu na quarentena anterior.

Estudos mostram que os animais em especial os cães sofreram muito com essa ausência, presença, ausência de seus donos no seu cotidiano.

O homem, homo sapiens, tem imensa capacidade de resiliência, e graças a inteligência e habilidade passou por vicissitudes de toda ordem e continua sua saga.  Graças ao espirito criativo e empreendedor criou em tempo recorde a vacina anti covid19 e se não fosse a inata rebeldia de parte desse mesmos seres humanos em obedecer às recomendações das autoridades médicas, e ao uso de antolhos por certas autoridades em particular em Brasília, o cidadão que postou o vídeo no “Tik Tok”, poderia tê-lo feito com conteúdo mais positivo.

Por Antonio Carlos (Gazeta)

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