Frase Fatídica I
“Estupra, mas não mata”. Esta frase dita por Paulo Maluf causou a maior indignação entre familiares e vítimas desse hediondo crime. Hoje em Ribeirão o cidadão se sente estuprado diante do rolo compressor da máquina arrecadatória, que aumenta impostos e taxas, aplica multas injustas e agora resolveu cobrar taxa de publicidades daqueles comerciantes e prestadores de serviço que, atendendo a Lei Cidade Limpa, retiraram os anúncios de suas fachadas. A fiscalização estupra e o São Lucas Mata (ou deixa morrer, que é a mesma coisa).
Frase Fatídica II
“Relaxa e goza”. Esta pérola, de autoria da atual senadora Marta Suplicy, quando ocupava o cargo de ministra do Turismo, por ocasião do ‘Apagão Aéreo’, também provocou revolta, não só pelo palavreado chulo, mas pela arrogância e falta de sensibilidade ante o sofrimento daqueles que pernoitaram em saguões de aeroportos. A frase se torna bem atual em nossa cidade visto que, diante da sensação de impotência frente aos desmandos da Administração, só nos resta aceitar a sugestão da senadora e ex-ministra.
Frase Fatídica II
“Se o Pitta não for um bom prefeito, nunca mais votem em mim”. Quem não se lembra da célebre e infeliz oração dita por Paulo Maluf, que todos viram no que deu. Quando eleito, Pitta ‘tomou o freio nos dentes’, desafiou Maluf e fez uma das piores administrações da história de São Paulo. A frase de Volpi foi: “Gemecê, vou cuidar do Dedé como se fosse meu filho”. Ser estuprado, ter que relaxar e gozar e ainda correr o risco de ter o Dedé como prefeito, ninguém merece.
“Ditabranda”
O que os veículos de imprensa têm notado em Ribeirão Pires é uma sutil tendência à Ditadura por parte da atual Administração Municipal. Basta um de seus servidores, sejam concursados ou comissionados, se aproximar da imprensa com reclamações ou informações que desabonem a “integridade impecável” da Prefeitura que já começa a ação das “forças ocultas”. Há quem diga que ameaças são feitas, pessoas afastadas ou recursos bloqueados, tudo para calar os reclamantes. Que o digam funcionários da Saúde, da Educação, dos Serviços Urbanos, da Fiscalização…
Mais um protesto
Parece que a moda de protestar em eventos público, especialmente os promovidos pela Prefeitura virou moda. Depois de invadirem o desfile cívico durante a celebração do aniversário da cidade, acampar na Antiga Rodoviária, fazer passeata contra a corrupção e colher assinaturas para obrigar os vereadores a criarem uma CEI, os munícipes “patriotas”, inflados de incentivos querem ir além. Durante a Festa do Pilar, as mesmas figuras carimbadas levantaram uma faixa com os dizeres “Aqui Jaz a Memória”. Aos poucos o grupo ganha corpo, incentivo e visibilidade em todos os jornais da cidade. Menos um.