Terremoto I
Na última segunda-feira, os vereadores tomaram um grande susto, com um forte estrondo vindo de uma das alas do prédio anexo da Câmara Municipal, onde fica instalada boa parte dos gabinetes. Ao menos três deles ganharam rachaduras de tamanho razoável, o que deixou edis e funcionários de cabelo em pé.
Terremoto II
A Defesa Civil esteve no local e constatou que o problema seria oriundo de movimentação natural do prédio e que, apesar do incidente, não há risco aos edis. Entretanto, como canja de galinha e cuidado não fazem mal a ninguém, pelo sim pelo não, um grupo tratou de pedir garantias à presidência da Casa. Gato escaldado tem medo de água fria…
A culpa é da Dilma I
A onda “antipetista” tem feito estragos, com muitas pessoas botando a culpa de tudo, desde falta de dinheiro até tropeção na calçada em cima da presidente. O mais novo grupo de “reclamões” são os articuladores políticos que viram seu esforço em montar grupos ir por água abaixo com a criação da janela de transferências partidárias e a mudança do período de filiação. Com seu trabalho voltando ao zero, adivinha de quem é a culpa? É claro! Da presidente Dilma Rousseff, que sancionou a lei.
A culpa é da Dilma II
O mais forte grupo de oposição a Saulo Benevides, o do ex-prefeito Clóvis Volpi, por outro lado, celebra a mudança. Agora, terá mais tempo para trabalhar a chapa que virá com força justamente por contar com a bênção do ex-prefeito. O tempo extra fará com que as articulações prossigam até o ano que vem, quando o martelo de fato será batido. Nessa novela, ao melhor estilo Fatmagul, podemos ter reviravoltas impressionantes. Até mesmo com inimigos dando as mãos e esquecendo as diferenças. Mais um caso que pode-se dizer: a culpa é da Dilma.
De volta para o futuro
Ontem, 21 de outubro de 2015, foi a data exata da viagem de Marty McFly no filme De Volta Para o Futuro. A mesma data também marcou um inusitado reencontro de algumas figuras do passado com o presente. Um ex-assessor de Clóvis Volpi estava marcando presença na Prefeitura, bem pertinho do Gabinete e, ao que parece, de forma permanente. Seria uma mudança de lado ou uma volta ao passado?
Bicando a corda
Falando em mudança de lado, dizem por aí que uma mudança no secretariado de Saulo Benevides se deu por conta de uma homérica “roída de corda”. Um dos partidos do arco de alianças bateu asas ao saber que um de seus mais felpudos (ou de fina pelugem, como preferirem) membros não seria contemplado com o nobre galho da vice prefeitura em 2016 em detrimento de outro, da mesma linhagem, mas não tão nobre. Irritada, a legenda promete ocupar não apenas esse galho, mas sim a árvore inteira. A esperar…