Habeas corpus preventivo
Alguns comerciantes do Centro Comercial, aproveitando-se do afrouxamento dos regulamentos que regiam o funcionamento daquele espaço, acabaram conquistando privilégios e regalias dos quais não estão dispostos a abdicar. Para tanto, mesmo sem conhecer detalhes do projeto do Boulevard, já se movimentam tentando obter uma espécie de habeas corpus preventivo que lhes garanta a manutenção do atual status.
Foro íntimo
Ao contrário do que tem sido amplamente divulgado pelo restante da imprensa, o vereador Flávio Gomes não foi afastado de seu cargo – o edil foi processado por improbidade administrativa. A SAI tem fontes confiáveis que dão conta de que, até o momento, o presidente da Casa, Rubão Fernandes, não recebeu nenhuma informação sobre o caso e que, portanto, não afastou seu colega. Sendo assim, a ausência de Flávio nas duas últimas Sessões Ordinárias se deram, possivelmente, por questões de foro íntimo.
Sem interesse
Parece que as últimas Sessões (regadas com poucas votações) afastaram os munícipes da Câmara. Ontem, notou-se a presença de no máximo, 15 pessoas contando a imprensa. Em épocas passadas, a Casa lotava. Porém, outra coisa pode ser a causa da ausência de plateia: A falta de votação de assuntos de interesses particulares, afinal, a maioria só olha para seu próprio umbigo e não para o resto.
Falou bonito
Como já aconteceu no passado, o vereador Rogério Luiz usou da palavra para criticar àqueles que não reconhecem o esforço da polícia, seja ela a GCM, a PM ou a Polícia Civil. Rogério tocou no assunto, pois enviou requerimento parabenizando os guardas que prenderam os assaltantes do Cemitério Municipal. “O negativo se sobrepõe ao positivo. Quando fazem algo bem-feito para a cidade não fazem mais do que a obrigação, mas um mísero deslize já é motivo de ataque?”, ironizou o edil. Falou bonito, vereador. Falou bonito e correto.
