Além do Mais – 19/09/2013

Mata a cobra…

Durante a sessão de ontem da Câmara, os vereadores não economizaram elogios ao sistema de Saúde de Ribeirão Pires. Ressaltando que “está cada dia melhor”, um deles deu uma leve “alfinetada” nas pessoas que mantém suas críticas. Entretanto o dito cujo, no caso o vereador Rubão (PMDB), se empolgou no comentário: “na hora de meter o pau eles metem o pau legal, mas na hora de elogiar não vem ninguém aqui falar”.

Emoção na Câmara

Rubão, aliás, também agradeceu aos que compareceram ao enterro do seu sogro, que faleceu na última semana. Emocionado, lembrou com saudades de tudo o que ele representava em sua vida. O sentimento, aliás, lhe embargou as palavras a ponto de dizer que agradecia “pela morte” do parente. Notando o espanto geral, logo consertou a fala, agradecendo a presença no velório.

Indefinição Verde

A novela PV de Ribeirão Pires segue emocionante, com capítulos dignos das melhores produções do gênero. Depois de eleger seu diretório e vê-lo dissolvido, de um presidente assumir e não poder responder pelo partido, a briga migrou para o diretório estadual, em São Paulo, que tentou solucionar o impasse, mas ainda não conseguiu.

Indefinição Verde II

A disputa, aliás, envolve dois nomes de peso do partido, Vera Motta e Regina Gonçalves, que tentam, de certa forma, aumentar sua área de influência na legenda. A grande verdade é que o argumento para dissolução da executiva, que é o da inexistência de diretório consolidado, se esvai em documentos, como a ata de eleição, que foram registrados em cartório. Fato é que a definição está bem longe de acontecer.

Ele vem aí

Enquanto isso, dois efeitos colaterais. O primeiro é que a oposição ao governo Saulo fica enfraquecida, já que suas principais forças em potencial, PV e PT, estão em meio a um processo de reformulação interna. O segundo é que o ex-prefeito de Rio Grande da Serra, pré-candidato a deputado federal e virtual candidato a prefeito de Ribeirão Pires em 2016 Adler Teixeira, o Kiko, ganha força.

Ele vem aí II

Falando nele, rumores de bastidores indicam que ele já se desfiliou do PSDB e está dividido entre o PTB e o PV, tendendo (ao menos neste momento) para o segundo partido, o mesmo do prefeito de Diadema (onde trabalha) Lauro Michels. Há quem diga, inclusive que ele possa definir a sua situação esta semana. Mais um detalhe: sua escolha deve ser vital no jogo político da região em 2014 e dela depende a presença (ou não) de alguns nomes no pleito.

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