Barrados no baile
A sessão da Câmara dessa semana foi separada para falar mal de um funcionário que atuou como “segurança” durante os eventos do final de semana. Nosso agente da SIA (Serviço de Informações Anônimas) que acompanhou cada movimento dos bastidores assistiu de perto o motivo da reclamação. As autoridades foram barradas e tiveram dificuldade de acesso ao setor mais restrito do evento: o camarim.
Barrados no baile II
O que nosso agente testemunhou, no entanto, foi que a reclamação dos vereadores ficou um tanto quanto deturpada. Os nobres edis acharam que sua autoridade não foi reconhecida. Já o nosso agente presenciou certo vereador ser impedido de ‘furar a fila’ de fãs que aguardavam para tirar uma simples fotografia com o cantor gospel Talles Roberto. A autoridade de um vereador lhe garante carteiradas e isenção de filas?
Chá de cadeira
Antes da sessão da Câmara de ontem, os vereadores ficaram aguardando a Secretária de Educação do Município, Leonice Moura para uma reunião sobre dois projetos emergenciais. O problema foi que o horário combinado para a conversa não foi respeitado. Marcada para as 14h15, a conferência acabou começando com quase uma hora de atraso. Alguns vereadores reclamaram que almoçaram às pressas para no fim, ficar aguardando-a.
Tem que trabalhar!
Enquanto a vereadora Cleo Meira (PTN) falava ao microfone que as mulheres devem se aproximar mais da política, ela comentou que as vereadoras trabalham em conjunto com os homens. Ao passo que o vereador Jorge da Autoescola (DEM) falou: “Ai se não trabalharem!”, arrancando risos de Diva do Posto (PR).
Por mais mulheres
Cléo usou a tribuna para reconhecer a nova integrante da Câmara de Ribeirão Pires, Berê do Posto. Enfatizou que o Legislativo precisa de mais mulheres. Assim, temos um conselho para nobre vereadora: Por que não tirar o vereador Zé Nelson da Câmara? (você pode cassar seu mandato ou dar-lhe um cargo no Executivo). Assim mais uma mulher sobe ao palco: Professora Elzinha (PT), suplente do Zé.
Coisa de criança
O vereador Silvino Castro (PRB) classificou a mudança de partido do ex-vereador Anderson Benevides (PSC) de “atitude infantil” e que o vereador foi “enganando” por um mentor. Já Renato Foresto (PT) saiu em defesa de Benevides logo em seguida: “Essa coisa do Anderson ser infantil, eu não vejo dessa forma.” Foresto, portanto, acha que Anderson já é crescidinho.
Só porque é sobrinho?
No último dia 18, na abertura da Paixão de Cristo, ao invés do prefeito Saulo Benevides comparecer ao evento, mandou o sobrinho dele, Anderson Benevides, recentemente cassado da função de vereador pelo TSE por infidelidade partidária. Como se não bastasse, Benevides foi anunciado como vereador. Só porque é sobrinho dele ou foi erro do cerimonial?
