Piada de salão
Recém-saído de um governo no qual era vice-prefeito, Dedé da Folha vem a público por meio de seu órgão oficial, o popular “azulzinho”, (tentar) dar receita de como governar com transparência após passar quatro anos entre “paredes de chumbo”. Diz ele em seu artigo que Saulo vetou dois itens da lei da Câmara Municipal que versavam sobre o tema e que deveria mandar projeto similar de autoria do executivo para aprovação dos vereadores. Agora fica a pergunta: se ele julga isso tão importante porque ele (e o seu prefeito) não o fez quando estava no poder?
Pau mandado?
O mesmo “azulzinho” do ex, após quase cinco meses de flertes e amores com o governo Saulo abriu manchete, com o perdão da palavra, “descendo o porrete” no “novo amor” (ou seria “ex-amor”?). A principal vítima do ataque foi a secretária de Educação, a vice-prefeita Leonice Moura que teve, inclusive, uma foto sua publicado ao lado de um porta-papel higiênico com a legenda “falta até papel higiênico nas escolas”. Será que houve uma mudança de postura ou alguém mandou “fritar” a secretária?
Pedra na mão
Por trás de tudo isso, dizem por aí que estão as eleições do ano que vem. Não é segredo que o moço está pleiteando uma candidatura a deputado e tem, como principal rival na cidade, a irmã de Leonice, Lair, que já foi, inclusive, primeira suplente de deputado federal nas eleições 2006 pelo finado PPS (atual MD), o que indicaria que a mira está em uma, mas o verdadeiro alvo é outra. Há quem diga que esta é uma briga que está só começando e que terá capítulos mais acalorados nos próximos meses.
A corrida dos postulantes
Falando em candidatos a deputado, parece que Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, juntas terão ao menos seis. Além dos dois já citados, as vereadoras Cleo Meira (PTC) e Mercedes D’Orto (PV), além do ex-prefeito Adler Kiko Teixeira (ainda no PSDB) e de Claudinho da Geladeira (PT), que devem disputar a preferência dos cerca de 120 mil eleitores das duas cidades.
Saiu na frente
Há muito tempo se fala que as cidades deveriam lançar um candidato único mas, como definitivamente não será dessa vez, Kiko, que também está articulando sua candidatura regionalmente e conta com o apoio do governador Geraldo Alckmin, sai na frente até mesmo por ter levado seu nome para Diadema, que conta com um universo superior a 320 mil eleitores. Isso sem contar que seu nome é praticamente imbatível em Rio Grande.
Herança bendita
Já Claudinho da Geladeira, que ganhou fama nacional como o “queridinho de Lula” não sai atrás. Muito pelo contrário. A cidade de Mauá, que por sua vez conta com um universo de 293 mil eleitores estará “órfã” do atual prefeito, o petista Donisete Braga que, por motivos óbvios, não irá concorrer. Desta forma, abre-se a oportunidade de Geladeira, como companheiro de partido “herdar” a votação de Braga. Será que, enfim, teremos um deputado da nossa “microrregião”?