A cara “breja nossa” de cada dia

O Mais Notícias saiu a campo para pesquisar nos principais bares, lanchonetes, pastelarias e restaurantes da cidade, quem tem o maior e o menor preço na lata de cerveja de 350ml, neste início de verão, quando as ditas costumam subir muito de preço. Costumo dizer que, na praia, no deserto e na boate o cidadão não pode reclamar do preço. Na praia porque, diante das belezas naturais e humanas que enchem seus olhos, o fato de estar de folga ou de férias, o esforço do comerciante em manter a ‘loira gelada’ e levá-la até sua cadeira sob o guarda-sol não tem preço que pague. No deserto, então, nem há o que dizer. Na boate, diante das belas, dos shows, das luzes, do ar condicionado, da qualidade do serviço, tais como baldes com gelo e taças de cristal, não há como falar em preço. Mas pare e pense: você entra num bar e pede uma lata. O balconista nem te pergunta a marca e põe na sua frente um copo americano de limpeza duvidosa, não lava a boca da lata, que nem sempre está gelada no ponto, não tem mulher bonita, nem copo apropriado, nem higiene, nem ar condicionado, nem sol, nem mar, nem garota de Ipanema, Itapema, Borborema, nem nada e o cidadão quer te cobrar por tudo isso, e ainda diz na maior cara dura que cobra quanto quiser já que é o dono do bar. Então tá bão, ele cobra quanto quer e eu bebo onde quiser.

Gazeta

Compartilhe

Comente

Leia também