Além do Mais – 22/12/2016

Sob nova direção

Para 2017, o PT de Ribeirão Pires tem como plano principal não ficar fora das discussões políticas da cidade. Para isso, irá investir na chamada “oposição sem mandato”. A ideia que nasce no partido é de servir como um ponto de apoio para a população e de fiscalização da gestão Kiko Teixeira (PSB) que se inicia no dia 1º. Para isso, o partido estará sob novo comando, em eleição que deve ser realizada ainda em janeiro. O favorito para assumir a presidência é o nome mais importante do partido na cidade: Renato Foresto.

Oposição? Onde?

Em Rio Grande da Serra, o nome do novo presidente da Câmara só será conhecido em janeiro, mas as articulações seguem a todo vapor. A bola da vez é João Mineiro (PSDB) que foi reeleito em outubro e, segundo informações de bastidores, é o favorito ao posto e conta coma a simpatia do prefeito Gabriel Maranhão (PSDB). Seu favoritismo atraiu até apoios, assim por dizer, inusitados: ele teria os votos de Ditinho e Marcelo Cabeleireiro, do “arquirrival” PT, o que aniquilaria as chances de uma eventual candidatura de oposição.

O reizinho persa I

Depois de ser derrotado nas eleições por duas vezes (mesmo sendo o candidato governista e com a máquina a disposição em ambas), Dedé da Folha (PPS) resolveu, ao melhor estilo Flumimense, apelar para o chamado “tapetão”. Ele entrou com recurso contra a diplomação de Kiko Teixeira, ocorrida na última quinta-feira e fez um pedido inusitado: de que o segundo colocado nas eleições (“coincidentemente” ele próprio) seja declarado vencedor.

O reizinho persa II

O detalhe é que, desde o ano passado, essa possibilidade não existe, já que a lei é clara e determina novas eleições em caso de problemas. Mas, crente em sabe-se lá o que, o “reizinho”, em “momento amnésia” (ou em uma egotrip), afirmou que “quer o melhor para a cidade”. Será que ele se esqueceu que concorreu como “ficha suja” nas eleições de 2012 e enganou um belo punhado de eleitores? Ou será que, em sua visão, o melhor para a cidade é o que convém aos seus próprios desejos políticos?

A união faz a força

A diplomação de Kiko Teixeira como prefeito contou com momentos inusitados, como o fato de Átila Jacomussi (PSB), prefeito diplomado de Mauá, ter sido solenemente ignorado pelo público, sem ter recebido qualquer manifestação de apoio ou desagravo quando teve sua presença anunciada, ao contrário de Gabriel Maranhão (PSDB), prefeito de Rio Grande da Serra, que prestigiou o evento e foi aplaudido efusivamente. O fato se repetiu no dia seguinte, quando os papeis se inverteram e Kiko recebeu muitos aplausos na diplomação de Maranhão. Há quem diga que isso é o primeiro indicador de que, depois de muitos anos, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra poderão, enfim, falar a mesma língua e fazer projetos em conjunto. Agora vai?

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