Só sei que nada sei
O ex-assessor especial do prefeito José Gomes está de volta à ativa, como pode ser visto na página 8 desta edição. Entretanto, ao que parece, a polêmica saída da Prefeitura não o fez desanimar com a política. Questionado se poderia se candidatar em 2016, não disse que sim. Muito menos que não. Também desconversou sobre por qual partido tocaria a empreitada. Fato é que ainda há um tempo até o prazo de filiação. Até lá, vale a máxima de Sócrates: “só sei que nada sei”.
Não foi dessa vez
Hoje será entregue a 11ª Edição do Prêmio Mário Covas, oferecido pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão às melhores gestões do estado nas categorias inovação em serviços públicos, inovação em processos organizacionais e inovação em políticas públicas, além de menções honrosas, avaliadas pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Este ano, infelizmente, não haverá prêmios a Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Quem sabe no ano que vem…
Na fila
Com pesquisas (particulares) sendo realizadas à pleno vapor e tantos nomes à baila, muita gente fica indecisa sobre o que de fato está acontecendo neste momento. Calma, caro (e)leitor, são apenas sondagens, uma forma de ver quem, nesta selva política, é um potencial prefeiturável. Entretanto, há um caso que chega a ser engraçado. Um nome, que esteve em uma pesquisa e não chegou a ir mal, não gostou nada de ter sido ventilado em uma destas enquetes. Em uma agência bancária da cidade, chegou a dizer em alto e bom tom: “não quero nem saber de meu nome envolvido em politicagem”. Há quem diga que, se ele descobrir quem cogitou seu nome, teremos um “acerto de contas”…
Descomplicando o caminho
Em São Bernardo do Campo, o vereador Pery Cartola (SDD) apresentou uma proposta para reduzir o número de cadeiras, hoje em 28, para 21 na próxima legislatura, usando o válido argumento de que isso representará grande economia aos cofres públicos. O projeto, contudo, foi recusado pelos pares, alegando que a cidade poderia ter até mais vereadores e não o faz e que isso garante a representatividade. Mas há quem diga que isso, na verdade, não passa de medo. Sabe como é, aumenta a concorrência…
Cá, como lá…
Aqui em Ribeirão Pires, um edil chegou a desengavetar um projeto para a redução de 17 para 11 cadeiras, entretanto foi desencorajado ao saber que seria uma das únicas (senão a única) voz favorável à redução, o que levou o projeto de volta ao fundo da gaveta. Talvez até um pouco mais fundo, para não ser encontrado. Entretanto, vale lembrar que com 11 vereadores teríamos um edil para cada 10.278 habitantes, uma boa representatividade. Para efeito comparativo, São Paulo, com seus 55 edis e 11 milhões de munícipes, tem 1 vereador para cada 204.609 habitantes.