Abençoada
Segundo fontes quentes, recentemente, Leonice Moura, a vice-prefeita de Ribeirão Pires, recebeu um telefonema do “Papa do ABC”, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho. O tema da conversa foi a sucessão municipal para 2016 e ela terminou em um convite: “você quer ser a minha prefeita?” A “bênção de Marinho” também seria um convite para que ela ingressasse nas fileiras do PT cujos nomes pré-indicados (Renato Foresto, Felipe Magalhães e Carlão) não decolaram nas pesquisas internas.
Abençoada II
Questionada por nossa reportagem sobre o assunto, ela não negou ter conversado com o prefeito são-bernardense, mas disse que qualquer conversa nesse sentido passaria pelo crivo do grupo político do qual participa e também, claro, do PT. Além disso, ela também teve convite do PMDB, partido do prefeito. Uma decisão em qualquer sentido ainda deve levar um tempo. Por agora, Leonice Moura está focada em ver os rumos do PSC, partido ao qual é filiada e também ressaltou: “estou com o Saulo”.
Beijinho no ombro
A classe política de Ribeirão Pires (e do restante do Brasil) aguarda ansiosamente pela “Janela de Transferências”. Não, não é a janela de troca de jogadores entre clubes, mas aquela que dará “salvo-conduto” para que os eleitos possam dar “beijinho no ombro” a seus partidos e rumar rumo a novas legendas. As mudanças poderiam, inclusive, causar mudanças na base governista, com a criação de uma espécie de bloco de centro, ao estilo do G9 em São Bernardo. Esperar para ver.
Casa nova
Falando em mudar de partido, o empresário Charles D’Orto, visto como um dos nomes que poderia fazer frente à candidatura de Saulo Benevides à reeleição está de malas prontas deixando o PTC, partido ao qual é filiado, rumo ao PR, de Nonô Nardelli. Na nova legenda, ele teria mais força para a briga – e ainda a força (e o endosso) de um grupo político de peso na cidade.
Outsider
Na literatura britânica, há a figura do outsider, aquele personagem que é meio deslocado, que está sem grupo. Em Ribeirão Pires, há uma pessoa (que ainda quer se manter nas sombras) que tenta aqui e ali se colocar na briga pelo Paço em 2016. Entretanto, como não pertence a nenhum grupo político (aliás, nem político é) ainda pensa como viabilizar sua empreitada. Uma coisa é certa: ele se empolgou ao saber que, em uma pesquisa recente, quase 70% do eleitorado não se animou com nenhum dos nomes apresentados (bem conhecidos do público) como postulantes ao Paço em 2016.
