Postura de Candidato I
Enquanto alguns acreditam que a pré-campanha do vereador Anderson Benevides (PSC) à Câmara dos Deputados anda de vento em popa, outros creem que as coisas não andam tão bem assim. O staff de Anderson aposta nos ‘apoios’ vindos de igrejas evangélicas espalhadas pelo Estado e arriscam que o pré-candidato já teria uma média de 60 mil votos garantidos.
Postura de Candidato II
Os críticos são mais pessimistas. Nos bastidores políticos há quem diga que “não se pode confiar nos votos vindos de igreja” e que Anderson deveria garimpar cada voto para ter certeza de que terá a quantidade suficiente de apoio durante o pleito. Para isso, o vereador contaria com a mão-de-obra maciça dos comissionados do Paço.
Postura de Candidato III
A dificuldade por conta dos comissionados estaria na postura do pré-candidato. O vereador tem sido pouco atuante na Câmara, não utiliza a tribuna durante as sessões e sequer participa das discussões sobre qualquer projeto. Com a imagem apagada politicamente, os ‘apoiadores’ estão começando a desconfiar da força do sobrenome Benevides.
Efeitos Colaterais I
Como resultado dessa dificuldade, alguns espertinhos estariam migrando de ninho. Pouco antes do Carnaval, nomes importantes da base governista no Legislativo de Ribeirão Pires se reuniram com o principal concorrente de Anderson, o Kiko (PSDB – ex-prefeito de Rio Grande da Serra). No encontro, firmou-se apoio incondicional ao tucano à revelia do governo local.
Efeitos Colaterais II
A crise de apoiadores teria se aprofundado após a base aliada ter afirmado que se Anderson não for expressivamente bem votado em Ribeirão Pires, alguns vereadores se colocariam como oposição na cidade, ao entenderem que o Governo estaria desprovido de poder político. Por hora, o grupo apenas observará enquanto planeja o futuro político da Estância.