A farra dos congressos

Recentemente veio a público, via Fantástico, a farra promovida pelas câmaras de vereadores de vários Estados brasileiros, promovendo viagens de membros e assistentes a congressos fajutos, onde o dinheiro público era gasto em passeios, jantares, boates, presentes, etc. Conversando com um vereador das antigas, este colunista ficou sabendo que Ribeirão não fugia à regra. Consultado sobre o assunto, o atual secretário geral da Câmara, Robson Hilário, afirmou que a atual gestão não autoriza verba para participação em congressos, a não ser eminentemente técnicos.

É bom saber que…

É permitido a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos (Lei 9.504/97, art. 37, parágrafo 6º). A mobilidade referida acima estará caracterizada com a colocação e retirada dos meios de propaganda entre 6 e 22 horas (Lei 9.504/97, parágrafo 7º).

Boa ação

Embora não tenha sido ele o responsável, o vereador Vicentinho (PR) estava anteontem à noite recolhendo cavalete com propaganda do candidato que apoia e foi jogado, assim como de outros candidatos, por vândalos, no córrego que atravessa a cidade. Ele foi elogiado pela atitude. Tomara que outros ‘cabos eleitorais’, cujos candidatos estão ‘com água até o pescoço’, tenham a mesma atitude.

Dormindo?

Na sessão de terça-feira, enquanto um vereador falava na tribuna, sobre um assunto assim nem tão importante para todos que estavam no plenário, o agente do SIA (Serviço de Informação Anônima) flagrou algumas pessoas dormindo. Ou será cochilando? Eles disseram que a sessão ‘estava morna’ e que, com o friozinho, nada como tirar uma soneca. Só faltou o travesseiro e o cobertor. Ahhhhhhhhhhhhh…que sono!

Até que enfim

Parece que desta vez a novela da Rua Tometich vai ter final feliz. Bom, é melhor esperar para ver. De outras vezes fizeram um ‘carnaval danado’ e a coisa ficou como estava, se não é que piorou. Os moradores foram à Câmara para protestar, já que não tiveram guarida no Paço. Os vereadores estão apoiando e até fizeram requerimento coletivo para reivindicar as melhorias. Milagre demais o santo desconfia.

Revertendo o jogo

As Comissões de Finanças e Orçamento e de Justiça e Redação da Câmara de Rio Grande da Serra deram nessa semana parecer desfavorável à análise do Tribunal de Contas do Estado, que encontrou irregularidades nos gastos do prefeito Kiko (PSDB), em 2007. “A sensação que fica é de impunidade. O prefeito pode fazer o que quiser porque sabe que a Câmara vai relevar”, criticou o vereador Claudinho da Geladeira (PT), que considera um absurdo o Legislativo sempre reverter a análise do TCE. Sobre esse caso, um munícipe questionou: “Para que serve esse tal de TCE, TCU, STF, TSE?” Boa pergunta.

Compartilhe

Comente

Leia também