Quanta sujeira
O atual escândalo envolvendo o Ministério dos Transportes no governo Lula/Dilma tem provocado o repúdio de quantos tomam conhecimento do caso. A demissão de mais de 25 alto- funcionários do Ministério, ao contrário de amenizar a situação, deixa o caso cada vez mais exposto, já que vários deles “caíram atirando” e ameaçam revelar o que sabem, podendo criar uma crise ainda maior no inseguro governo petista.
Debaixo do tapete
Sabe aquela estória do sujeito que estava com dor de cabeça e para esquecer a dor deu uma martelada no dedo? Como a dor no dedo era maior, o nosso herói nem se ligou mais na dor de cabeça. Pode-se, a partir daí, tirar uma lição: a cada grande escândalo do governo petista, ameaçando dar dor de cabeça ao governo, surge um escândalo ainda maior e varre-se o anterior para debaixo do tapete.
Infecto Corrupção
A doença da corrupção é tão grave em tantas áreas do governo, e seu combate é tão ineficaz com as ações propostas, que se compararia a tratar uma superbactéria com um antibiótico comum. O que pode vir a ocorrer é chegarmos a tal ponto que a corrupção fique tão incontrolável, se é que já não chegamos lá, que o doente, o Brasil, venha a morrer vítima de infecto corrupção generalizada.
Casos em Ribeirão
A infecção parece ter atingido as esferas municipais. O vereador Saulo Benevides (PV), furioso com alguns desertores do rebanho peemedebista, deu com a boca nos dentes e acusou o prefeito Clóvis Volpi de contratar seus “ex-fiéis” como funcionários fantasma. O que teria mais irritado o desafeto verde seria seus ex-colaboradores afirmarem que agora, com os novos cargos do além, é possível pagar as contas em dia.
Amém
Talvez com medo de alguma manifestação pública, o projeto mais importante que entrou na Ordem do Dia da Câmara de Ribeirão Pires nessa semana – o que altera o número de cadeiras de 11 para 17 – foi votado e aprovado sem nenhuma manifestação, comentário ou resmungo. Como dizem em um periódico, “apenas disseram amém”. Parece que a Lei do Silêncio criou raízes na Casa de Leis, mas lá, a interpretação foi outra.
Balinhas, balinhas
O Festival do Chocolate desse ano vem mostrando ser um exemplo de organização, exceto na distribuição de ingressos. Ora estão esgotados, em cinco minutos sobram mil, e a farra dos cambistas cresce. Enquanto o povo esperneia querendo entrar, a imprensa quer sair. Isso porque na sala de apoio, onde nos anos anteriores serviam até churrasco, hoje não tem nada mais do que balinhas e água.