Além do Mais – 19/12/2013

Se você não pode ir à balada…

Durante a última sessão ordinária do ano realizada ontem, um “ator coadjuvante” resolveu roubar a cena e se apresentar na hora errada. Ele era o celular do vereador Adriano (PMDB) que, talvez por conta da mudança de horário da sessão para as 15h, tocou bem em meio ao minuto de silêncio. Para completar, a “musiquinha” era digna de uma balada. Sem graça, o edil tratou de calar o inconveniente parceiro. E, dizem as más línguas, até mudar seu toque…

Clima de férias

Mostrando o cansaço do longo ano de trabalho e já visando o recesso, alguns vereadores se mostraram um tanto dispersos na sessão. Talvez espantados com a mais de uma dezena de projetos que tiveram de ser votados em regime de urgência (fora os dois que já constavam da Ordem do Dia), não era raro ver alguns edis com a cabeça no além (ou nas férias). Em determinado momento, o vereador Gabriel Eid Roncon, primeiro secretário, teve até que repetir o nome de um deles, para “trazê-lo ao solo”. Espera-se que, passado o descanso, tudo volte ao normal…

Como turistas

Dentre o público presente, havia algumas pessoas especialmente interessadas em um projeto que tratava dos serviços de assistência social da cidade. Pois bem, finda a votação, ignorando que ainda havia uma série de assuntos em pauta, trataram de aproveitar o ponto turístico, quer dizer, a Câmara, para tirar fotos e compartilhar nas respectivas redes sociais, atrapalhando o andamento dos trabalhos. Um pouquinho de educação faz bem, pessoal!

Ética jornalística X decoro parlamentar I

Na sessão de ontem, mais uma vez um vereador ocupou a tribuna para desancar um órgão de imprensa. A “bola da vez” foi o vereador Renato Foresto (PT) que, em entrevista ao jornal Tribuna Acontece, disparou palavrões contra Hercules Giarola (PR), ainda em referência a um entrevero que tiveram há algumas semanas, devidamente publicados no semanário, provocando a ira do parlamentar.

Ética jornalística X decoro parlamentar II

Em sua fala, Foresto acusou o jornal e seus jornalistas de falta de ética, causando mal estar nos representantes da imprensa presentes aos trabalhos. Mas perguntar não ofende: não teria o ilustre vereador faltado com o decoro parlamentar ao proferir palavras de baixo calão contra o colega vereador? Bem, melhor deixar para lá. No final, a culpa é sempre da imprensa, não é?

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