Além do Mais – 14/01/16

Se a moda pega…

Em São Paulo, o PSDB cobra uma taxa de R$ 30 mil dos seus pré-candidatos à prefeitura que, até o momento, são Andrea Matarazzo, João Dória Jr. e Ricardo Trípoli (o último ainda não pagou). O montante é revertido à “manutenção do diretório”. Um velho colaborador do Mais Notícias, ao ler a nota sobre o assunto veiculada na Folha de S.Paulo, comentou: “se é aqui em Ribeirão, o que ia ter de calote”…

Dura lex…

Recentemente, mesmo contra a vontade da grande maioria dos jornalistas, foi promulgada lei que reinstitui o Direito de Resposta na mídia – regra essa revogada há anos junto com a Lei de Imprensa instituída na época da Ditadura. Estranhamente (ou não), o Sindicato dos Jornalistas do ABC emitiu nota a favor da volta da regra (que tem toda a cara de censura). A regra (nascida após descontentamento com publicações veiculadas durante a eleição do ano retrasado) está sendo contestada pela Associação Brasileira de Jornais e pela OAB junto ao Supremo. Bem, vale lembrar, para quem se sentir ofendido pela imprensa, o Código Civil está aí para isso…

Economizando Band-Aid

Na última semana, à exceção do Mais Notícias, os jornais da cidade não circularam. Nossa capa foi um alerta a respeito de uma articulação do prefeito Saulo para tentar arrebanhar votos em igrejas evangélicas – e “salvar” sua reeleição. Um leitor, ao ver a manchete não perdeu a piada: “é, essa semana o Saulo economizou no band-aid. Só tomou ‘pancada’ de vocês”.

Kiko ficha limpa?

O ex-vereador e prefeito de Rio Grande da Serra por dois mandatos Kiko Teixeira, que pleiteia a candidatura a prefeito de Ribeirão Pires, mas que estaria com problemas junto a Justiça Eleitoral, declarou ao Mais Notícias em entrevista exclusiva publicada recentemente que neste mês o processo “caducaria” e que estaria apto a concorrer ao Paço este ano.

Kiko ficha suja?

Mas, os adversários do pré-candidato veem de outra forma: Kiko não estará livre, já que a condenação que o tornaria inelegível foi sucessivamente adiada por artifícios legais, fazendo com que não fosse cumprida e que isso faria com que o processo “ressurgisse das trevas”. Seja como for, em breve teremos uma resposta sobre o imbróglio.

Fora, só que não

Há três anos, mais precisamente desde o início da gestão, o prefeito Saulo Benevides e sua vice Leonice Moura têm colidido – muito por conta da diferença entre os conceitos de gestão divergentes. Nesse período, muitas vezes se falou em um possível afastamento dela do governo que, no entanto, era impedido pelo bom desempenho de Leo frente à secretaria de Educação. Agora, contudo, o fim parece inevitável. Segundo um interlocutor do Paço, com a confirmação da pré-candidatura da vice-prefeita ao posto máximo da gestão municipal, a carta de exoneração já está até redigida e, em alguns dias (ou horas) deve ser assinada. Vale ressaltar que, mesmo fora da secretaria, Leonice continua vice. E pode assumir a cadeira…

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