A Academia e o VOLP

Por Dr. Josenito Barros Meira, advogado

Como vivemos num estado democrático de direito, temos que seguir regras, o que nos proporciona o convívio social. No nosso país, como não poderia ser diferente, há leis pra tudo, inclusive para regulamentar o uso da língua falada. Quando escrevemos uma palavra, esta só será considerada correta se estiver de acordo como um padrão preestabelecido em lei. Só a lei pode dizer se determinado termo gramatical é certo ou errado. Quem controla isso é a Academia Brasileira de Letras, a denominada Casa de Machado de Assis.

Portanto, para que verifiquemos se uma palavra existe, sua pronúncia, a acentuação tônica e diferencial, o emprego de maiúscula ou minúscula e a utilização do hífen, há uma importante ferramenta no site academia.org.br, denominada VOLP –  Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.  Depois de carregar a página da academia e clicar em VOLP, um campo de pesquisa se abrirá. Digitando a palavra a pesquisar, vai aparecer a sua correta grafia e a correspondente forma gramatical. Aí dá pra saber se uma palavra existe ou não. Não existindo, legalmente não se pode usá-la, especialmente em concursos públicos.

Portanto, havendo dúvida sobre a existência de uma palavra, inicialmente deve-se consultá-la no VOLP. Para saber o seu significado, então consulte um dicionário convencional. Assim agindo, errar será tarefa não impossível, mas difícil. No sistema de busca do VOLP, também é possível pesquisar Palavras estrangeiras. Ele contém os verbetes, as respectivas classificações gramaticais e outras informações. Para fazer esta pesquisa devem-se seguir esses passos: digita-se parte da palavra, terminada com asterisco (ex : am* – nesse caso serão listadas todas as palavras que começam por am). Pode-se também digitar a palavra inteira, com espaço em branco no final, depois se aciona a barra de espaço do teclado e tecla-se em pesquisar. O VOLP disponível no site da Academia é o eletrônico, mas quem desejar pode adquirir o vocabulário  impresso nas livrarias. É ferramenta indispensável aos concurseiros, cuja boa prática gramatical o deixará à frente da maioria dos candidatos afinal, só escreve bem que lê muito e escreve de maneira crítica muitos textos.

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